O suplente Diego Nasato (Novo) – que está substituindo o vereador Emmanuel Tuca desde a semana passada – apresentou um manifesto na sessão ordinária nesta terça-feira, 17, solicitando a extinção de 13 cargos na casa legislativa blumenauense. De acordo com Diego, a economia giraria em torno de R$ 7 milhões em quatro anos.
Cálculos apresentados por ele durante a sessão pontam que estes cargos custam atualmente à Câmara cerca de R$ 99,2 mil por mês. Quando adicionado benefícios como férias, 13º e auxílio alimentação, o valor total chegaria a R$ 1,72 milhões por ano e R$ 6,8 milhões em quatro anos.
Os cargos elencados pelo vereador para extinção são: um assessor executivo; um coordenador de serviços; um coordenador de ouvidoria; um coordenador de patrimônio; três assessores da Mesa Diretora; um coordenador executivo de finanças e custos; um assessor legislativo; um coordenador executivo de comunicação; um coordenador de mídia eletrônica; um coordenador de cerimonial e um assessor especial da presidência.
Diego destacou que alguns destes citados como coordenadores nem possuem subordinados e, em algumas situações, podem ser usados como cabides de emprego. Segundo ele, todos os cargos listados para serem extintos não são necessários atualmente, já que as atribuições podem ser realocadas para outros funcionários – estes já direcionados em uma lista apresentada por Diego.
Como se trata de uma alteração na estrutura da Câmara, ela precisa ser feita através de uma resolução da Mesa Diretora e não em forma de um projeto dos vereadores, por exemplo. Desta forma, Diego a propôs por meio da um manifesto já assinado por ele e irá buscar também o apoio de outros colegas.
Ele adiantou que já conseguiu o apoio dos vereadores Gilson de Souza (Patriota) e Carlos Wagner Alemão (PSL).
Para que a mudança seja efetuada é necessário que a Mesa Diretora apresente a proposta e entre os membros decidam por maioria a sua aprovação, ou seja, três votos favoráveis de quatro possíveis.
A sugestão do vereador vai ao encontro ao que o partido Novo prega, no sentido de “enxugar” a máquina pública. Ela também deve ter uma boa aceitação fora da Câmara com os eleitores que em sua maioria sempre reclamam dos gastos públicos excessivos.
Mas isso trará pressão aos demais legisladores e principalmente aos membros da Mesa Diretora, o que pode não pegar bem.
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