Reverberou também em Santa Catarina o posicionamento do fundador do Novo, João Amoêdo, sobre o segundo turno de 2022. Candidato a presidência em 2018, Amoêdo anunciou que irá votar em Lula (PT) e justificou a decisão afirmando que terá mais liberdade para ser oposição caso o petista seja presidente.

Representantes do partido em SC, o prefeito de Joinville, Adriano Silva – único do Novo no estado – e o vereador de Blumenau, Emmanuel Tuca expressaram suas críticas e aderiram a uma campanha que quer Amoêdo fora do partido.

“Não há espaço em nossa agremiação de direita para quem apoie ou se manifeste a favor de partido socialista, contra liberdade de expressão, corrupto, contra a liberdade econômica e pró-ditadura. Recomendo que você saia imediatamente do partido NOVO e vá procurar a sua turma!”, escreveu Tuca nas redes sociais, seguido de uma foto com a hashtag ForaAmoêdo.

O prefeito de Joinville escreveu mais e foi mais duro. Chamou de vergonhoso o posicionamento do fundador do Novo e disse que ele “rasgou os princípios e valores” do partido. E assim como Tuca, defendeu a saída de Amoêdo.

Destaca-se que esse é mais um episódio – provavelmente o mais caótico – que coloca Amoêdo contra vários grupos do Novo – inclusive o que lidera o partido nacionalmente.

A agremiação está dividida há alguns anos, por membros mais críticos ao governo – assim como Amoêdo – e outros considerados até aliados. Por isso, não se estranha que o posicionamento de crítica a Amoêdo está sendo executado pelo Novo, tanto a nível nacional, quanto a nível estadual.

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