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Polícia de Blumenau procura motorista que provocou acidente grave

Carro invadiu pista contrária e atingiu motocicleta, que explodiu

A Polícia Civil de Blumenau procura o motorista que provocou um acidente e fugiu sem prestar socorro. Duas pessoas ficaram gravemente feridas na batida, que aconteceu na rua Frei Estanislau Schaette na madrugada do dia 11 de novembro.

Cristiano Sotelli, 45 anos, teve fraturas nos braços e nas pernas. Ele ficou internado por 22 dias. A companheira dele, Irinéia Gonçalves Miranda, 49, teve fraturas nas pernas. Além das dificuldades na recuperação, o casal sofre com a falta de apoio de quem causou todo o transtorno.

No acidente, o motorista de um carro prata invade a pista contrária e acerta em cheio a motocicleta de Sotelli. O casal é arremessado e, por sorte, não é atingido pela explosão que ocorre a seguir. Imagens de câmeras de segurança estão ajudando a polícia nas investigações, mas ainda não foram suficientes para identificar o veículo e o motorista que fugiu.

“Eu estava no sentido Água Verde. Eu não vi carro, não vi nada. Só lembro que acordei na mesa de cirurgia. Assim como a minha companheira, que relatou a mesma coisa”, contou o motociclista.

Sotelli é auxiliar de produção, mas está acamado. Não sabe quanto tempo vai levar até recobrar os movimentos. A mãe dele, Benta Sotelli, teve de parar de trabalhar para cuidar do filho.

“Só quero que essa pessoa seja descoberta, que se prontifique e seja cobrado pelo que fez. Ele não sabe o que a gente está passando. Sofrimento, sofrimento… E ele deve estar por aí”, protesta.

O delegado regional, Egídio Ferrari, espera que a divulgação das imagens ajude a polícia a identificar o motorista. Ele pode ser processado por lesão corporal gravíssima, omissão de socorro e até mesmo tentativa de homicídio, se comprovado que ele estava em alta velocidade, por exemplo.

“Com as imagens a gente tem noção do estrago que aconteceu e principalmente das lesões que a vítima sofreu. Vamos tentar buscar informações sobre a autoria para que a pessoa seja responsabilizada criminalmente”, afirmou.