Polícia Civil afirma que não há indícios de abuso em bebê encontrado morto em Blumenau

Confira detalhes do caso

Na noite desta terça-feira, 10, a Polícia Civil divulgou uma nota afirmando que não há indícios de violência sexual ou doméstica no bebê encontrado morto em Blumenau na noite de segunda. De acordo com informações preliminares, a causa da morte foi afogamento por asfixia – e não por sufocamento ou esganadura.

As informações foram repassadas pela delegada titular da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso de Blumenau, Juliana Cintia de Souza Tridapalli. Ela ressalta que o Conselho Tutelar afirma que não há relatos de maus-tratos na residência, onde há uma outra criança e uma adolescente.

“Ainda não temos os laudos conclusivos, mas o primeiro resultado da autópsia apontou que a criança morreu por engasgamento com líquido, o que converge com o depoimento dos pais de que alimentaram a criança e depois a colocaram para dormir juntamente com a família”, disse a delegada.

“Importante destacar o trabalho minucioso dos peritos que colheram todos os materiais necessários para a realização de todos os laudos possíveis para demonstrar a mecânica e a causa da morte da criança. Mas alguns resultados podem levar até 30 dias para serem concluídos”, explicou.

Pai assumiu relato dado à PM

Ambos os pais confirmaram que o bebê já foi apertado contra o peito pai para “adormecer”. De acordo com eles, o fato teria acontecido uma única vez, há cerca de seis meses. Porém, a mãe a pediatra da família já haviam advertido sobre os perigos.

“A Polícia Civil trabalha em cima de todas as hipóteses possíveis e das provas que tem. Em nenhum momento a Polícia Civil divulgou informações sobre violência sexual ou doméstica, pois não temos nenhum indício dessas situações. Inclusive a família está bastante temerosa e com medo de comparecer no velório da própria filha, em razão do que vem sendo veiculado. Por isso, é importante cautela sobre o que divulgar”, explica a delegada.

Casal foi liberado

Os Policiais Militares que atenderam a ocorrência levaram os envolvidos para a Central de Plantão Policial. No local, os policiais civis ouviram os pais. Porém, o delegado plantonista, Christian Siqueira, não viu motivos para prendê-los em flagrante.

Como não encontraram indícios de crime, o caso foi transferido para a Delegacia Especializada. Antes de liberar o casal, o delegado conversou com o médico perito, que já teria mencionado a ausência de sinais de violência ou crime sexual.

A identidade do bebê ainda não foi divulgada.

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