Polícia Civil deflagra operação contra grupo criminoso de SP que praticou golpe do cartão clonado em Blumenau

Crime foi praticado contra pelo menos nove pessoas

A Polícia Civil deflagrou uma operação na cidade de São Paulo contra uma organização criminosa que praticava crimes de estelionatos, na modalidade “golpe do cartão clonado”, e que, no ano de 2020, fez pelo menos nove vítimas em Blumenau. Os crimes causaram um prejuízo estimado em R$ 57,8 mil.

O intuito da operação era cumprir 25 ordens judiciais, sendo 10 mandados de prisão temporária.

Crimes em Blumenau

Em novembro de 2020, dois homens foram presos em flagrante em Blumenau pelo crime de estelionato, após aplicarem o golpe do cartão clonado.

Apenas em dois dias na cidade, foi possível identificar que o grupo lesou, ao menos, nove vítimas, sem contar aquelas que não foram identificadas ou sofreram o golpe, mas não registraram boletim de ocorrência. O prejuízo total registrado foi estimado em R$ 57,8 mil.

O golpe do cartão clonado

O grupo criminoso realizava ligações telefônicas, geralmente para pessoas idosas, se passando por funcionários de instituições financeiras. Em seguida, questionam sobre compras fictícias realizadas em grandes lojas, que sabem que as vítimas não realizaram.

As vítimas, por sua vez, acreditando na versão dos criminosos, negam qualquer tipo de transação. Assim, as vítimas são atendidas por uma pessoa, que informa que o cartão deve ser entregue a um “funcionário” do banco, juntamente da senha, o qual irá passar para recolhê-lo. Após buscar o cartão, os criminosos realizam saques, transferências e pagamento de boletos.

Mandados de busca e apreensão e de prisão temporária

Desde então, foram identificados 10 integrantes do grupo criminoso, todos moradores da cidade de São Paulo. Até o momento, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e 5 mandados de prisão temporária, sendo aprendidos aparelhos celulares, computadores e dinheiro para continuidade das investigações. Os presos foram encaminhados até o Palácio da Polícia Civil de São Paulo, onde foram interrogados, ficando à disposição do Poder Judiciário.

A operação

A operação foi deflagrada por policiais civis da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), da Divisão de Investigação Criminal (DIC) e do Núcleo de Inteligência (NINT), com apoio da Delegacia de Capturas da Polícia Civil de São Paulo.


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