Polícia Civil prende integrante do assalto no aeroporto Quero-Quero em São Paulo
Tiago Juste foi preso nesta quinta-feira
Foragido após assalto ao aeroporto Quero-Quero, em março de 2019, Tiago Juste foi preso em Itaquaquecetuba, em São Paulo, nesta quinta-feira, 20. A prisão foi feita pela Polícia Civil, pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais de São Paulo (DEIC).
Juste é um dos integrantes da quadrilha responsável por grandes ataques, ocorridos nos últimos anos a empresas de transporte de valores no Brasil e na América do Sul.
A detenção aconteceu nesta manhã , sendo a segunda efetuada pela Polícia Civil, em dois dias, do assaltante inscrito na lista dos mais procurados do país.
Na quarta-feira, 19, agentes da 2ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise), do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), haviam capturado um dos envolvidos no roubo de mais de 700 kg de ouro ocorrido no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em julho de 2019. O criminoso foi detido em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, em diligências relacionadas ao tráfico de drogas.
A prisão efetuada hoje é resultado do preciso trabalho investigativo dos agentes da 5ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Roubo a Banco (Deic).
O suspeito foi localizado pelos serviços de Inteligência Policial em uma casa no município de Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. Toda a movimentação das ruas próximas e das entradas do imóvel era vigiada por um circuito de câmeras de segurança, controlado a partir de um quarto. Para chegar ao assaltante, os policiais neutralizaram o sistema.
No histórico, Juste já participou de invasão a uma transportadora de valores no Paraguai (2017), o roubo a um carro-forte em Suzano, na Grande São Paulo, (2018) e o assalto no aeroporto de Blumenau, em Santa Catarina (2019).
Na avaliação do delegado de polícia titular da 5ª Delegacia de Patrimônio, o homem detido hoje integra a organização criminosa responsável pelos maiores roubos ocorridos no Brasil nos últimos anos. O ataque executado no Paraguai também é considerado o maior crime do gênero ocorrido no país vizinho.