Polícia conclui investigação de morte de homem encontrado nos escombros de demolição em Brusque

Ninguém foi indiciado pela Polícia Civil

A Polícia Civil de Brusque concluiu as investigações da morte do tatuador de 38 anos Jean Carlos Juttel, encontrado sem vida em meio aos escombros de uma casa demolida no Centro de Brusque. O caso foi encaminhado ao Poder Judiciário e nenhum dos envolvidos foi indiciado.

“O caso já foi concluído e encaminhado para o fórum na semana passada. Já chegaram todos os laudos periciais. Não foi possível fazer o indiciamento de qualquer pessoa envolvida”, afirma a delegada Flávia Gonçalves, responsável pelo caso.

A Polícia Civil confirmou que o laudo pericial apontou que Jean fez uso de drogas e álcool antes de ser encontrado sem vida nos escombros.

A delegada detalhou que não foi possível acusar o proprietário da obra ou a empresa que possuía a escavadeira sequer por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Ainda segundo a Flávia, a obra estava regular, conforme previam os órgãos competentes.

“Ele (Jean) entrou sozinho no local e não foi possível constatar pelos laudos periciais alguma imprudência, negligência ou imperícia por parte de qualquer pessoa que estava ali”, comenta Flávia.

Relembre o caso

O corpo de Jean foi encontrado na residência demolida na avenida Getúlio Vargas no dia 8 de outubro do ano passado. Segundo a Polícia Militar, funcionários chegaram ao local e foram os primeiros a localizar a vítima.

Posteriormente, a causa da morte foi divulgada pela Polícia Civil, sendo politraumatismo, comprovando que Jean morreu soterrado. Ele teria entrado na casa sozinho por volta de 6h30. As máquinas começaram a demolir as paredes às 7h.


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