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Polícia investiga homens que dispararam tiros em comemoração política em Gaspar

Um homem foi preso ainda na noite de domingo

A Polícia Civil de Gaspar investiga dois homens que dispararam tiros para o alto durante comemorações após a divulgação do resultado das eleições em segundo turno, no domingo, 28. Um deles foi preso e o outro ainda está sendo identificado com base em um vídeo publicado em redes sociais.

O primeiro caso foi na rua Coronel Aristiliano Ramos, no Centro de Gaspar. Segundo o major Pedro Machado, da Polícia Militar, um rapaz de 21 anos em visível estado de embriaguez deu tiros para o alto. Ele descarregou todas as munições de um revólver calibre 22. Pessoas que estavam nas proximidades denunciaram à polícia, que o prendeu em flagrante.

No segundo episódio, um homem dispara quatro tiros para o alto na Avenida das Comunidades. Ele é filmado por outro homem, que ri para a câmera. Ao lado, há uma pessoa com um bebê de colo. O vídeo foi publicado em redes sociais e se espalhou nesta segunda-feira.

“Esse homem foi irresponsável e inconsequente e precisa pagar que fez. Ele pode ser penalizado, no mínimo, por porte ilegal de arma e disparo de arma de fogo em via pública”, criticou o delegado Paulo Koerich.

O microempresário Jeison Julio da Conceição é quem filma a cena. Ele entrou em contato com a reportagem após a publicação do vídeo. Segundo Conceição, as pessoas no local pensavam que a arma do vídeo era de espoleta e foram pegas de surpresa. Ele afirma que o autor dos disparos é um conhecido.

“O pessoal ali ao redor estava comemorando a vitória, não tinha nada a ver com isso. Estavam soltando foguetes, festejando. O rapaz disse que era um revólver de espoleta. Só depois que vimos que era tiro mesmo. Eu não imaginava que isso ia acontecer. A gente saiu com a família para ver a carreata, e o cara me faz um negócio desses!”, afirmou.

Conceição afirmou que, logo em seguida, um carro passou em frente ao local com outro homem disparando tiros para o alto. Seria o terceiro caso da noite em Gaspar. O microempresário diz que ele e a família foram para a casa porque consideraram a situação perigosa.

O vídeo foi enviado inicialmente para um grupo de amigos no WhatsApp, mas foi compartilhado diversas vezes até viralizar.

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