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Polícia conclui inquérito, mas não encontra suspeitos do sumiço de vacinas em Apiúna
Segundo delegado, a investigação ainda pode continuar
A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o sumiço de um frasco com dez doses da Coronavac, em uma unidade de saúde de Apiúna, no Vale do Itajaí. De acordo com o delegado Filipe Martins, a investigação não conseguiu encontrar suspeitos de terem cometido o possível furto, devido a falta de controle e segurança do local onde tudo ocorreu.
“Não tinha câmera nas salas onde estavam as vacinas, o sistema de segurança não era dos mais satisfatórios. No corredor havia uma câmera que evidenciou muitas pessoas entrando na sala, mas não mostra o momento em que alguém possa ter subtraído. Lá era um local de público acesso”, explicou o Martins.
Ele ainda afirmou que não dá para se ter certeza se houve um crime no local. Segundo o delegado, “pode ter acontecido um extravio pelas equipes de saúde, uma falha de mecanismos ou até outras situações, que não um furto”.
O inquérito foi concluído dentro do prazo de 30 dias e além de observar as imagens das câmeras, também ouviu os funcionários e pessoas que circularam pela unidade no período do fato.
O sumiço
O sumiço teria ocorrido no dia 10 de março, porém, veio a público uma semana depois, após divulgação dos fatos pelo prefeito da cidade Marcelo Doutel da Silva.
Em depoimento, o prefeito lamentou o ocorrido e informou que estava auxiliando a Polícia Civil na busca pelos suspeitos do possível furto.
“É inadmissível, estamos vivenciado tudo isso e alguém fazer isso com nossa cidade (…) Não é só um furto, é crime contra saúde do município e do país. Um momento triste, mais de duas mil pessoas morrendo por dia, e alguém tira o frasco de um lugar específico, de uma geladeira específica”, argumentou o prefeito.
Após a ocorrência dos fatos, a Prefeitura de Apiúna reforçou a segurança da unidade, a fim de evitar novas problemáticas.