Polícia prende três suspeitos envolvidos em morte de radialista em SC
Duas pessoas teriam cometido o homicídio
Três pessoas foram presas temporariamente nesta quarta-feira, 3, suspeitas de envolvimento na morte do radialista Paulo Ricardo Ferreira, de 34 anos, em Canoinhas. O crime aconteceu no dia 24 de julho.
Segundo a Polícia Civil, duas pessoas foram presas suspeitas pela morte de Paulinho, como era conhecido, e outra pessoa foi presa pelo crime de receptação, pois estava com o celular da vítima.
Investigação
Após investigação, foi possível determinar os locais que a vítima frequentou e, ainda, os trajetos utilizados por ela para deslocamento pela área urbana de Canoinhas na madrugada do crime.
Desta maneira, foi possível determinar o momento exato em que a vítima, ainda na região central da cidade, encontrou os dois suspeitos do crime, que, posteriormente, embarcaram em seu veículo sentido Centro de Exposições.
Por meio da análise de câmeras de videomonitoramento e de outras técnicas, os suspeitos foram precisamente identificados e qualificados, razão pela qual, inicialmente, representou-se ao Poder Judiciário pela expedição de mandados de busca e apreensão.
Motivação do crime
A motivação do crime é eminentemente patrimonial. Do ponto de vista investigativo, não há dúvidas de que a dupla suspeita estava perambulando pelas ruas da região central de Canoinhas com a finalidade de encontrar uma vítima para o cometimento de crimes patrimoniais.
Durante os cumprimentos dos mandados de busca e apreensão, os policiais encontraram as roupas utilizadas pelos dois suspeitos durante o crime. A polícia localizou também o telefone roubado da vítima na noite do crime na residência de um terceiro envolvido
Na segunda-feira, 1º, representou-se pela decretação da prisão temporária dos três envolvidos. No total, ao longo da investigação, realizou-se o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária.
Nos próximos dias, a investigação será finalizada, formalizada e o inquérito policial será encaminhado para o Poder Judiciário. A investigação foi realizada por meio da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Canoinhas em conjunto com a Agência de Inteligência do 3º BPM.
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