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“Por mim deveria ser pena de morte para Rozalba”, diz promotor durante julgamento

Representante do Ministério Público sustenta que Rozalba é plenamente capaz e deve pagar pelos seus crimes

Pouco depois das 18h30, o promotor Alexandre Carrinho Muniz iniciou a apresentação de sua tese aos jurados do caso de Rozalba Grime, assassina confessa da grávida Flávia Godinho Mafra. O julgamento ocorre na Câmara de Vereadores de Tijucas desde a manhã desta quarta-feira, 24.

Para o promotor, o depoimento de Rozalba em juízo deixa claro a intenção de fazer os jurados acreditarem na sua insanidade mental. No ano passado, laudo do IGP constatou que ela não apresenta qualquer tipo de transtorno mental.

“Ela traz a ideia que é louca para ficar em um hospital psiquiátrico e sair daqui uns três anos, rindo da nossa cara. Tivemos um circo aqui tentando desmontar a perícia”.

O promotor diz que Rozalba é mentirosa, inclusive afirma duvidar das duas gravidez que ela alega.

“Não há nos autos documentos que provem que ela estava grávida. Eu duvido que ela teve aborto aos 18 anos. Não há registros. É tudo o que ela diz”.

O representante do Ministério Público afirma que Rozalba criou uma atmosfera de confiança com Flávia para atingir o seu objetivo: “arrancar do ventre de Flávia o bebê que carregava”.

“Por mim, seria pena de morte para Rozalba se tivéssemos pena de morte no Brasil. Rozalba é fria, calculista. Seu remorso não é pelo fato em si, mas só porque foi pega”.

Para o MP-SC, Rozalba deve responder pelo homicídio de Flávia, com as seguintes qualificadoras: motivo torpe; por meio de dissimulação e emboscada; com o uso de meio cruel; para assegurar a concretização de outro crime (a subtração da criança de sua mãe); e feminicídio, já que a morte ocorreu por questões do sexo feminino e violência contra a mulher.


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