Acib/Divulgação
Possível fim de atendimentos pelo SUS no Hospital Santa Isabel é motivo de discussão na Acib
Encontro aconteceu nesta segunda-feira
Diante da possibilidade de paralisação dos atendimentos feitos pelo SUS no Hospital Santa Isabel, a partir do mês de julho, a Associação Empresarial de Blumenau (Acib) recebeu o Secretário de Estado de Saúde, Diogo Demarchi Silva, para debater o tema nesta segunda-feira, 24. As áreas afetadas seriam Neurologia, Cardiologia, Oncologia e Pronto Socorro.
O secretário pontuou que na próxima sexta-feira, 28, irá receber a direção da Rede Santa Catarina (RSC), administradora do hospital, para uma reunião sobre o SUS no Hospital Santa Isabel . “O pleito do hospital é muito maior, mas já conversamos com a rede que não temos como aportar todo o valor que eles necessitam. Estamos realocando a oncologia (para o Hospital Santo Antônio) e agilizando o repasse de valores de emendas parlamentares”, explica.
O gestor sinalizou que, por ora, o valor das emendas é na ordem de R$ 7 milhões. Segundo ele, desde o final de 2022 o governo do estado está trabalhando na busca por uma solução. Demarchi ainda enfatiza que o Estado não está trabalhando com a possibilidade de descontinuidade nos atendimentos.
O diretor-executivo do Hospital Santa Isabel, Juliano Petters, está esperançoso com a reunião que ocorrerá, mas fez um apelo que o governo de SC olhe para os hospitais de porte seis (classificação a qual a instituição faz parte).
“Nesse momento, as ações são lentas para as nossas necessidades. Esperamos ter respostas para que a rede entenda que é importante ficar com o hospital.” Ele ainda comenta que a luta pela melhora nos repasses não é apenas para o Santa Isabel, mas sim para o Santo Antônio, Hospital Misericórdia e os demais hospitais do Estado.
O que todos os gestores concordam é que a tabela SUS precisa urgente de atualização, pois a última foi feita em 2013. Para a presidente da Acib, Christiane Buerger, é lamentável como o tema saúde é colocado em segundo plano e não recebe muitas vezes os recursos necessários.
“Quando o assunto é saúde, precisamos de soluções e não apenas de debates”, reflete. Ela espera que o assunto seja resolvido o mais breve possível e que a população não seja afetada com a suspensão de atendimentos.
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