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Pré-candidatos das eleições de 2020 começam a aparecer nas redes sociais

Os pré-candidatos a prefeito e vereador de Blumenau parecem ter acordado de um longo sono e começaram a querer aparecer das mais variadas formas possíveis, usando prioritariamente as diversas redes sociais, para chamar a atenção de um eleitor acostumado há anos com o corpo a corpo.

Numa postagem do jornalista Carlos Tonet, no Facebook, sobre o projeto de lei do vereador Zeca Bombeiro (Solidariedade), que proíbe acesso de crianças e adolescentes a eventos de nudez e zoofilia, acabou criando uma longa discussão virtual entre o ex-presidente do PSDB jovem, João Paulo Taumaturgo (hoje no PL) e o vereador Bruno Cunha (Cidadania).

Já o deputado estadual Ivan Naatz (PL) usou uma postagem do também deputado estadual Ricardo Alba (PSL), que mostra os recursos trazidos pelo deputado para Blumenau, para questioná-lo em qual conta a verba estava depositada. Inclusive Ivan Naatz postou também um vídeo elogiando o prefeito Mário Hildebrandt (Podemos) pelo que foi feito nos hospitais em Blumenau, dizendo que o governador deveria copiá-lo.

Wanderley Laureth (Avante) decidiu fazer uma live todos os dias na hora do almoço para conversar, principalmente, com as pessoas conhecidas do tempo do Bec e atacar o prefeito Mário Hildebrandt.

João Paulo Kleinubing (DEM) até já modernizou sua logo e está postando fotos de campanhas passadas e dos tempos em que era prefeito, relembrando o encontro com pessoas de Blumenau.

O vereador Alexandre Caminha tem se utilizado das obras da prefeitura para postar vídeos nas suas redes sociais fazendo um trabalho de fiscalizador, assim como o líder comunitário Nino Mayer (Podemos), que prefere mostrar as condições das ruas e dos problemas na saúde do bairro Fortaleza.

O prefeito Mário, como já disse em outras oportunidades, é o que tem se utilizado das lives diárias para marcar território e tem naturalmente usado a posição de prefeito para ter maior exposição na mídia.

Enfim, figuras públicas que provavelmente vão concorrer a algum cargo público nas eleições municipais deixaram um pouco de lado o corpo a corpo e se obrigaram a aprender uma nova forma de chamar a atenção do eleitor, que também terá que se acostumar com um novo formato para descobrir se aquele candidato que achava bom é realmente competente para assumir uma cadeira no executivo ou legislativo da cidade de Blumenau.

Grupo de economia criativa monitorou os deputados federais

Um grupo independente de negócios para fortalecer o setor criativo de Blumenau, com profissionais de diversas áreas, chamado de “SC Criativa” fez um trabalho de convencimento junto aos 16 deputados federais de Santa Catarina para que eles votassem favorável a PL1075/2020, que destinará R$ 3,6 bilhões para ações emergenciais no setor cultural.

A lei, que recebeu o nome do compositor que morreu de Covid-19, Aldir Blanc, foi aprovada na tarde de terça-feira, 26, por unanimidade dos líderes das bancadas. O Partido Novo já tinha se posicionado contrário a aprovação do PL, que pode beneficiar artistas e trabalhadores da área que foram afetados pela pandemia do coronavírus.

Com isso, eles computaram 15 votos favoráveis dos 16 possíveis, já que o deputado federal Gilson Marques (Novo) já tinha anunciado que votaria contra.

Segundo o produtor cultural Qiah Salla, que é presidente da Federação Catarinense de Teatro e conselheiro estadual de Cultura de Santa Catarina, o trabalho teve a participação de muita gente que contatava os deputados via redes sociais e telefonemas nos gabinetes para que o projeto de lei não corresse o risco de ser reprovado na Câmara Federal.

Agora o projeto de lei segue para aprovação do senado, e o grupo vai fazer o mesmo trabalho junto aos senadores Esperidião Amin (PP) e Jorginho Mello (PL) para que o projeto não só seja aprovado como também não receba emendas, pois se isso acontecer ele volta para nova votação na Câmara, o que vai atrasar ainda mais a liberação desse auxílio pata os trabalhadores da área cultural. Se passar pelo senado e depois for sancionado pelo Presidente Jair Bolsonaro, Qiah acredita que o dinheiro chegue às mãos dos profissionais entre os meses de julho e agosto deste ano.