Prefeito de Florianópolis nega suspeitas e diz ser vítima de injustiça

Gean Loureiro foi libertado à noite depois de passar a terça-feira detido na Polícia Federal

O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, disse que foi vítima de uma injustiça ao ser preso temporariamente pela Polícia Federal. Ele passou a terça-feira, 18, na sede da PF na Capital, onde prestou depoimento a investigadores da Operação Chabu, que tem como alvo supostos vazamentos de informações sobre operações policiais.

Loureiro foi liberado ainda na noite de terça-feira, mas teve o mandato suspenso por 30 dias pelo Tribunal Regional Federal (TRF-4), em Porto Alegre. Ele afirmou que vai recorrer da decisão para retornar ao trabalho antes desse prazo.

“Cometeram a maior injustiça da minha vida, comigo e com a minha família. Chegando lá, eu não tinha nem conhecimento do que estava acontecendo. Mesmo assim, forneci todos os documentos que solicitaram, meu celular e a senha do meu celular. Fiz um depoimento com 70 perguntas e respondi a todas as perguntas. Felizmente, o delegado, ouvindo todas as informações, chegou à conclusão que eu não tinha nenhuma relação com esse processo”, afirmou, via Facebook.

Loureiro negou ter agido contra qualquer investigação, garantiu que não há qualquer “sala segura”, à prova de escutas, na prefeitura de Florianópolis e considerou ser vítima de uma injustiça.

As investigações estão sendo conduzidas por policiais federais de Brasília, uma vez que também há agentes catarinenses entre os suspeitos. O comando da operação não concedeu entrevistas.

Saiba mais sobre a Operação Chabu aqui.

 

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