Presidente do Metrô volta atrás após acusar jogadores de vender jogo decisivo: “mal-entendido”
Falas do presidente foram feitas em programa de rádio on-line
“Foi um mal-entendido. Me expressei mal”. Foram essas as palavras do presidente do Metropolitano, Valdair Matias, à reportagem do jornal O Município Blumenau nesta quarta-feira, 1, sobre o suposto caso de compra de jogadores para fazer “corpo mole” em um jogo da 2ª divisão do catarinense em 2022.
A polêmica veio à tona nesta terça-feira, 28, na rádio on-line Blumenau Esportes, quando Matias deu entrevista ao radialista Marciano Régis. No programa “Bola na Mesa”, o presidente do Metrô afirmou que havia descoberto que quatro jogadores foram comprados para entregar o segundo jogo das quartas de final do estadual.
O jogo em questão foi o último do Metrô na competição. A equipe blumenauense foi derrotada por 2 0 pelo Atlético Catarinense, após ter vencido o primeiro jogo por 2 1. Dessa forma, acabou eliminado.
“Isso foi confirmado, quatro jogadores. Quem nos deu essa informação foi o pessoal da LA Sports e Mais Sports [empresa que agencia os atletas], que isso ficou concretizado. Eu acho que faltou visão dentro da comissão técnica, mas não quero agora citar nomes, que deveriam ter visto isso no decorrer da semana e tirar esses caras”, disse Matias em entrevista à rádio Blu Esportes.
Ele ainda chegou a citar nomes de alguns atletas e alguns lances, apontando que os atletas estavam andando e errando jogadas propositalmente e “visivelmente”.
Veja o momento das falas no vídeo abaixo:
Entretanto, questionado pelo jornal O Município Blumenau, Valdair afirmou que na verdade usou mal as palavras, pois apenas desconfiaram da situação, mas não conseguiram provas de que aconteceu.
“Os torcedores falavam e a gente desconfiou, porque foi estranho aquele jogo. A gente até sondou, tentou descobrir, mas não conseguimos comprovar. Até por isso não denunciamos, sem provas não tem como denunciar”, relatou.
Nossa equipe tentou contato com representantes da empresa LA Sports e Mais Sports Brazil, mas até a publicação da matéria não foi possível ouví-los.
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