Primeiro caso de varíola dos macacos é confirmado em Santa Catarina
Informação foi divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde
Nesta quinta-feira, 7, foi confirmado o primeiro caso de Monkeypox (MPX), a varíola dos macacos, em Santa Catarina. A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). O caso é considerado importado.
O primeiro paciente a registrar a doença em solo catarinense tem 40 anos e é residente de São Paulo. Ele possui histórico de viagem para a Espanha e esteve em Florianópolis nos últimos dias.
O homem passou por atendimento médico, não foi hospitalizado e já retornou para o estado de residência. Até o momento, não há confirmação de nenhum caso autóctone, ou seja, contraído dentro do estado.
No final da tarde desta quinta-feira, por volta das 17h30, a SES atualizou as informações sobre a doença no estado. Até o momento foram seis casos notificados, sendo que cinco foram descartados por exames laboratoriais, e um confirmado.
Varíola dos macacos
Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), tradicionalmente, a varíola dos macacos é transmitida principalmente por contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões na pele ou mucosas de animais infectados. A transmissão ocorre principalmente por gotículas respiratórias. Não há evidência de que o vírus seja transmitido por via sexual.
A transmissão secundária ou de pessoa a pessoa pode acontecer por contato próximo com secreções infectadas das vias respiratórias ou lesões na pele de uma pessoa infectada, ou com objetos contaminados recentemente com fluidos do paciente ou materiais da lesão.
Tratamento
Não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões, de acordo com a Opas. O maior risco de agravamento ocorre, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de oito anos.
Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.
Para a prevenção, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.
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