Projeto de blumenauense está entre finalistas de desafio proposto pela Nasa

Jonathan Ricardo Feller agora aguarda para saber se projeto será um dos seis premiados

Nascido e criado em Blumenau, o programador Jonathan Ricardo Feller, de 24 anos, é o finalista de um hackaton – uma estilo de gincana ou maratona voltada para programadores – proposto pela Nasa. O feito impressiona: seu projeto foi um dos 40 escolhidos pelos jurados, entre 2.309 apresentados de todo o mundo no Space Apps Challenge.

Para participar, ele entrou em um grupo formado por três peruanos (Andrea Ybañez Esquerre, Raquel Sánchez Mejía e Marco Carrasco) e um indiano (Yash Gadhade). Esse grupo foi formado apenas alguns dias antes do evento.

Pela primeira vez, devido à pandemia de Covid-19, a Nasa realizou este hackaton de maneira virtual, abrindo as portas para a participação de qualquer pessoa ao redor do globo. Os grupos poderiam tanto ser formados por pessoas que já se conheciam quanto formados por meio de um chat liberado pela entidade. Foi assim que Jonathan conheceu seus parceiros de projeto.

Conforme explica o programador, o desafio consistia em encontrar soluções para tornar os conhecimentos sobre o espaço, a Terra e a ciência mais acessíveis aos jovens. Desta maneira o grupo definiu a estratégia: elaborar uma plataforma virtual onde crianças e adolescentes pudessem interagir com gênios ou “heroes“. Usando a tecnologia, seria possível ver e ouvir cientísticas como Einstein ou Madame Curie falando sobre seus próprios experimentos, o que teria um impacto muito mais forte no aprendizado.

Agora, Jonathan e a equipe aguardam por mais um resultado. Eles podem ficar entre os seis projetos considerados vencedores e, diante disto, receberiam, portanto, um convite formal da Nasa para visitar o Kennedy Space Center, nos Estados Unidos, e assistirem ao lançamento de um foguete.

O resultado deverá ser divulgado em janeiro de 2021.

Autodidata

Jonathan começou a programar entre 12 e 13 anos. Com auxílio da internet e também muita intuição, logo ele dominou a técnica e, palavras dele, nunca mais ficou um dia sem programar.

Desta forma, acumulou um histórico de participação em empresas importantes do ramo na região. O blumenauense também é grato à iniciativa da Geração TEC, no qual teve acesso e também colaborou com sua formação.

“Eu prego muito por esta busca de conhecimento. Se você tem interesse em algum assunto e quer estudar, aproveite, estude, foque naquilo. Somos privilegiados em viver em um momento com o acesso à internet, e as pessoas têm a maior biblioteca do mundo dentro do bolso”.


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