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PT pede à Justiça Eleitoral mandados de busca e apreensão na casa de Luciano Hang e Havan

Ação foi movida pelo partido após reportagem da Folha de São Paulo que o acusa de favorecer Bolsonaro via WhatsApp; empresário nega qualquer ilegalidade

O Partido dos Trabalhadores (PT) apresentou na tarde desta quinta-feira, 18, uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral contra o empresário brusquense Luciano Hang, dono da Havan.

A ação sugere um favorecimento do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), em detrimento à Fernando Haddad (PT), com pacotes de transmissão de mensagens no WhatsApp de forma ilegal, após reportagem publicada pela Folha de São Paulo. Hang nega qualquer ilegalidade.

O PT pede ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um mandado de busca e apreensão de documentos que “possuam relação com empresas de comunicação digital e com a campanha de Jair Messias Bolsonaro” na sede da Havan e na residência de Hang.

Hang, por sua vez, irá processar o jornal. Ele garante que a matéria é “falsa” [confira abaixo nota oficial na íntegra].

Na ação proposta pelo PT, o partido quer que o empresário forneça cópias de documentação contábil, financeira, administrativa e de gestão, relacionadas a atos e gastos em apoio direto ou indireto a Bolsonaro.

O partido quer, ainda, a quebra de sigilo bancário e telefônico de Hang e das empresa Quick Mobile Desenvolvimento e Serviços, Yacows Desenvolvimento de Software Ltda, Croc Services Soluções de Informática e SMS Markt Soluções Inteligentes Ltda, citadas na reportagem do jornal.

Em nota oficial, a Havan e o empresário dizem que os trechos da reportagem da Folha de São Paulo que o citam são falsos. Hang também gravou vídeos negando as acusações.

Confira nota na íntegra:

“A Havan Lojas de Departamentos Ltda. e Luciano Hang vem a público esclarecer o que segue.

O jornal Folha de São Paulo traz hoje em sua manchete de capa matéria afirmando que “empresas bancam disparo de mensagens anti-PT nas redes”. O texto também foi reproduzido na internet sob o título “empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp”.

Na parte que menciona a Havan e Luciano Hang, a matéria é falsa.

Infelizmente, na mesma proporção em que o periódico assume sua posição ideológica, ele se distancia da verdade.

No afã de produzir conteúdo impactante, a Folha simplesmente desconsiderou os princípios que norteiam um jornalismo sério. A matéria não contém nenhum indício ou prova da afirmação, é um simples boato (mentiroso).

Foi esclarecido ao jornal que a afirmação era inverídica tanto pelas empresas que teriam realizado a veiculação no Whatsapp quanto pelo Luciano. No entanto, a Folha simplesmente ignorou os fatos para publicar um rumor, sem se preocupar em buscar a verdade.

Essa conduta irresponsável levou a publicação da notícia falsa (Fake News) com claro viés ideológico, contendo acusações infundadas contra a Havan e Luciano Hang.

Por isso, a Havan e Luciano Hang esclarecem que não existe nenhum contrato ou pagamento para impulsionamento de conteúdo no Whatsapp, tampouco qualquer ato ilegal. Jamais houve doação não declarada.

Esclarece-se, ainda, que a Folha de São Paulo será processada judicialmente em razão da matéria falsa veiculada hoje”.

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