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Quais foram as condições impostas pelo STF para soltura de Dirlei Paiz, pastor de Blumenau

Ele estava preso desde agosto durante a 14ª fase da Operação Lesa Pátria

O pastor de Blumenau, Dirlei Paiz, que teve o mandado de soltura expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira, 7, já está com família. Ele foi preso em meados de agosto durante a 14ª fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os atos do dia 8 de janeiro, em Brasília.

De acordo com o advogado de defesa de Dirlei, Jairo Santos, o pastor terá que usar tornozeleira eletrônica e se apresentar semanalmente no Fórum da Comarca de Blumenau. Além disso, ele não poderá usar as redes sociais e também não poderá sair do país.

O advogado ainda explica que o alvará de soltura foi expedido na noite de quinta-feira, mas devido ao trâmite de colocar a tornozeleira, o pastor só deixou o presídio na manhã desta sexta-feira, 8, por volta das 6h.

Quando saiu do presídio, Dirlei foi levado para casa pelo advogado. Para manter a liberdade provisória, o pastor deverá cumprir as determinações impostas.

“A Procuradoria-Geral da República (PGR) já concordou com a nossa tese de que o pastor não cometeu os crimes pelos quais foi preso, mas isso ainda precisa de julgamento pelos demais ministros do STF”, explica a defesa.

Jairo ainda comenta que Dirlei será apresentado ao juiz da comarca de Blumenau ainda no período da tarde desta sexta-feira. “Essa é uma das obrigações para se fazer dentro das 48 horas, uma determinação do STF. Não vou apresentar ao juiz de plantão, vou ter a prudência de apresentá-lo hoje à tarde”, diz.

Ainda segundo o advogado, a família já aguardava o alvará de soltura há mais de um mês. Ele também informou que o pastor foi recepcionado com lágrimas pelos familiares.

Pastor preso em operação contra atos de 8 de janeiro

O pastor Dirlei Paiz foi preso em meados de agosto na 14ª fase da Operação Lesa Pátria. Ele tinha o cargo de coordenador político no gabinete do presidente da Câmara de Blumenau, Almir Vieira (PP).

Ele foi exonerado do cargo em setembro, após retorno da consulta realizada com a Procuradoria, órgão de assessoria técnica e jurídica do Legislativo.

Nas eleições municipais de 2020, Dirlei Paiz se candidatou a vereador pelo partido Patriota, recebeu 522 votos e não foi eleito. Em novembro de 2022, ele ocupou a tribuna da Câmara de Vereadores de Blumenau para defender as manifestações em frente ao 23º Batalhão de Infantaria, no bairro Garcia.


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