Bolsonaristas querem derrubar nomeação de catarinense como desembargadora
Causas e efeitos
A nomeação da advogada catarinense Ana Blasi como desembargadora do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, com sede em Porto Alegre, está em perigo. O “Estadão” informa que bolsonaristas querem convencer o presidente a não nomeá-la, mesmo sendo a mais votada ema lista tríplice, que tem também os advogados Marcelo Bertoluci e Alaim Stefanello. As “culpas” de Ana: teria aparecido na companhia de petistas em um evento pró-vacina em 2021, e foi nomeada por Dilma Rousseff para o Tribunal Regional Eleitoral de SC em 2015.
Amigos, amigos…
Amigos, amigos, política à parte. O prefeito de Lages, Antônio Ceron (PSD), ferrenho escudeiro de Raimundo Colombo, abriu mão das afinidades partidárias para dizer que Carlos Moisés deve ficar mais quatro anos no Governo do Estado. O prefeito reconheceu os investimentos históricos que a gestão Moisés vem fazendo em Lages e região. Em visita recente do governador à cidade, foram autorizados mais de R$ 200 milhões em recursos do Estado para a Serra.
Família bilionária
Há mais informações acerca da ação, perto de R$ 1 bilhão, que o Superior Tribunal de Justiça, pelo caráter constitucional da causa, está mandando para decisão do STF. O motivo principal alegado é o laudo “reconhecidamente imprestável” em que um grupo de famílias de SC não recebeu da União a integralidade de indenização equivalente a 200 mil pinheiros por desapropriação há mais e 50 anos. Uma das famílias é a Bornhausen, do ex-governador, ex-senador e ex-ministro Jorge Bornhausen.
Ofensiva
Pré-candidato ao governo estadual, o senador Jorginho Mello (PL-SC) tomou a ofensiva contra o concorrente mais próximo, Carlos Moisés. Criticou-o duramente por não acompanhar o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em visita ao Estado, marcada em cima da hora, sábado, com compromissos em Tubarão, justamente a cidade que catapultou o governador para o comando do Executivo.
O neutro
Todos os pré-candidatos de direita ao governo catarinense tem uma particularidade: apoiam Bolsonaro ou tentam representá-lo aqui. A exceção é o governador Carlos Moisés, que tem se mantido neutro na disputa presidencial. O que alguns perguntam é até quando resistirá.
Desinteresse
A .Map, agência que faz avaliações qualitativas de posts em redes sociais, mediu que de 1.º a 13 de junho, a política, de um modo geral, perdeu atenção dos internautas. Caiu 44% em relação ao mesmo período do mês anterior. Subiram assuntos ligados ao bem-estar e a costumes, como o orgulho LGBT+.
Por cima de SC
O cantor e compositor Chico Buarque anunciou uma turnê pelo Brasil neste ano e 2023, em 11 cidades já confirmadas, com o show Que tal um Samba? Começa dia 6 de setembro por João Pessoa. Na região Sul estão agendados shows em Curitiba, dias 23 e 24 de setembro, e Porto Alegre, dias 3 e 4 de novembro. SC, mais uma vez, ficou de fora.
Sucesso
O que se esperava, se confirma, com folga, transformando-se num fato raro no mundo artístico paranaense. A badalada exposição retrospectiva “Juarez Machado: Volta ao Mundo em 80 Anos”, no Museu Oscar Niemeyer, na capital paranaense, está batendo recordes: recebe em média 600 visitantes ao dia.
Antissemitismo
O Ministério Público de SC e a Confederação Israelita do Brasil fizeram parceria para realização de um seminário sobre antissemitismo, em Florianópolis, com data a ser definida. A iniciativa decorre do crescimento, inclusive em SC, de movimentos antissemitas e de núcleos que vêm utilizando as redes sociais para disseminar ódio. A propósito, o MP-SC tem o eficiente Núcleo de Enfrentamento a Crimes Raciais e de Intolerância, que dá suporte técnico e operacional às promotorias de Justiça que apuram casos de crimes de intolerância, crimes de ódio ou ameaças motivadas por questões de raça, gênero, ideologia e religião.
Atraso
Uma comissão da Câmara dos Deputados, sob a alegação de que provocaria mais desemprego, rejeitou projeto que lei permite o uso bombas de autosserviço, operadas pelo próprio consumidor, nos postos de combustíveis, atualmente vedado pela lei 9.956, que não permite o uso do equipamento. Se fosse possível o preço dos combustíveis poderia cair. Seguindo-se essa linha, não haveria mais celulares, computadores, tratores, eletricidade… Voltaríamos aos tempos de Pedro Álvares Cabral.
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