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Caso dos respiradores: Justiça determina que mais R$ 11 milhões retornem aos cofres de SC

Volta aos cofres Em pleno feriado, a Procuradoria Geral do Estado divulgou ontem decisão de terça-feira à noite do juiz Elleston Lissandro Canali, da Vara Criminal da Região Metropolitana da Comarca da Capital, determinando que R$ 11,2 milhões, usados na operação de compra de respiradores, voltem para os cofres públicos e que sejam aplicados em […]

Volta aos cofres
Em pleno feriado, a Procuradoria Geral do Estado divulgou ontem decisão de terça-feira à noite do juiz Elleston Lissandro Canali, da Vara Criminal da Região Metropolitana da Comarca da Capital, determinando que R$ 11,2 milhões, usados na operação de compra de respiradores, voltem para os cofres públicos e que sejam aplicados em políticas públicas de saúde. Com outros R$ 2 milhões que já haviam sido devolvidos voluntariamente pela empresa TS Eletronic, o Estado contabiliza mais de R$ 13 milhões recuperados do total de R$ 33 milhões empregados na malfadada operação dos ventiladores pulmonares, que nunca foram entregues.

Bolso próprio
O comunicador Mario Motta, candidato a deputado estadual, é um dos raros postulantes a uma das 40 vagas no Legislativo catarinense em 2 de outubro que, a exemplo dos candidatos do partido Novo, não usa recursos do Fundo Partidário em sua campanha.

Estrela
O empresário brusquense Luciano Hang, dono da Havan, foi notícia em quase toda mídia nacional, ontem, não só porque acompanhou Bolsonaro nos eventos da Independência em Brasília e no Rio de Janeiro mas porque, no caso da capital federal, foi ovacionado quando apareceu ao lado do presidente. Um verdadeiro pop star. Um recado mais que explicito ao Supremo Tribunal federal e seu arrogante ministro Alexandre de Moraes.

Ativo
A propósito, Hang segue ativo nas redes sociais. Um perfil no Instagram, administrado por terceiros, chamado “Não Calarão Luciano Hang” tem veiculado vídeos gravados por ele desde 24 de agosto, dia seguinte à operação da PF que apreendeu celulares e bloqueou as redes dele e de outros empresários de um grupo de WhatsApp onde se falou, coloquialmente, em golpe.

Foi pouco
Muitas pessoas que leram, ouviram ou viram que o Tribunal de Justiça de SC condenou 17 pessoas, entre proprietários de laticínio, donos de transportadora, fornecedor de produtos químicos e empregados de empresas e cooperativas, por adulterar, colocar soda cáustica e água oxigenada no leite produzido na região de Chapecó, em 2014, não ficaram nem um pouco satisfeitas com o julgamento final. Somadas, suas penas de tais criminosos chegam a 145 anos de prisão e multa de R$ 240 mil cabe recurso. É muito pouco.

Passando o chapéu
Diz o “Estadão” que o filho 01 de Bolsonaro, o senador Flávio, não deu por terminada a coleta de doações financeiras para a campanha do pai. Depois de Mato Grosso, ele virá para SC na próxima semana, um dos Estados alinhados e vistos por ele como bom potencial para doações.

Bola rosa
Em todo outubro, todos os jogos da Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol serão jogados com bolas rosas, para lembrar o mês de conscientização sobre o câncer de mama. A ação, inédita no futebol brasileiro, terá como um dos palcos, dia 1º, no estádio Ressacada, em Florianópolis, o jogo entre o Avaí e o Atlético Mineiro, às 19 horas.

Surpresa
Governador do Estado por 30 dias, o deputado estadual Moacir Sopelsa (MDB) promete que vai apresentar um importante projeto de lei, cujo teor prefere não adiantar, pois ainda depende de entendimento com as secretarias envolvidas. É para a área social e econômica. A conferir.

Parque
A controvérsia judicial acerca da construção de um parque na orla de Penha, no litoral norte, com obras suspensas judicialmente, poderá ser revolvida em uma audiência de conciliação, dia 15. Hoje o que existe é um conflito entre o interesse coletivo, representado pelo avanço de uma obra pública municipal, e a preservação dos direitos de particulares ocupantes de área federal.

Prestígio artístico
Valeska Bernardo, professora de artes no Instituto Federal de SC, a fotógrafa Virginia Yunes e a professora Rosângela Cherem, da Udesc), todas com atuação em Florianópolis, são algumas das pesquisadoras que estiveram recentemente no Head Ateliê, nome dado pelo artista Fabrício Garcia ao seu espaço de criação e ensino na cidade de Garopaba, onde vive. Neto de pescador, ele é uma das representações da arte no município do litoral Sul do Estado. Com visitação permanente, desdobra-se para receber e produzir pinturas, 11 das quais estarão na Capital, a partir desta quinta-feira, 8, na mostra “Redes do Invisível”, no Espaço Cultural BRDE. Mais de 30 pessoas de Garopaba já asseguraram presença na abertura em reconhecimento à luta e ao talento do artista que neste momento conta com a curadoria de Marcello Carpes.