Catarinense é indicado ao Prêmio Nobel de Literatura
Nobel de Literatura 1 O escritor catarinense Deonisio da Silva foi indicado pela Academia Internacional de Escritores Brasileiros para o Prêmio Nobel de Literatura deste ano. Ele é titular da cadeira 5 da Academia Catarinense de Letras e integra a Academia de Ciências de Lisboa. Nunca foi convidado e já mandou dizer que não aceita […]
Nobel de Literatura 1
O escritor catarinense Deonisio da Silva foi indicado pela Academia Internacional de Escritores Brasileiros para o Prêmio Nobel de Literatura deste ano. Ele é titular da cadeira 5 da Academia Catarinense de Letras e integra a Academia de Ciências de Lisboa. Nunca foi convidado e já mandou dizer que não aceita ser imortal da Academia Brasileira de Letras. A informação foi divulgada logo após o mundo ficar sabendo da concessão do título à francesa Annie Ernaux. A ACL se manifestou em nota oficial. Na UFSC, que praticamente baniu a literatura produzida por catarinenses de sua grade curricular, o silêncio revela muito mais do que se houvesse qualquer pronunciamento.
Nobel de Literatura 2
Deonísio não é um zé ninguém. Pelo contrário. É autor de mais de 30 títulos. O impactante “Avante, soldados: para trás” foi agraciado com o Prêmio Internacional Casa de las Américas, cujo júri contou com José Saramago, Nobel de Literatura de 1998. Outro título, “De onde vêm as palavras”, com 1.192 páginas, está na décima oitava edição.
A exceção
O Rio de Janeiro, sempre ele! Descobriu-se que lá, o único partido a não cumprir a cota de gênero, conforme manda a lei eleitoral, foi justamente quem não poderia, jamais, transgredi-la: o Partido da Mulher Brasileira.
O torcedor
Um torcedor fanático pelo clube e pelo presidente da República mandou dizer, “com certeza”, que pelo menos sete jogadores do Avaí que enfrentaram e perderam por 3 a 0 para o Palmeiras, sábado à noite, em São Paulo, votarão em Bolsonaro. E se pudessem, teriam declarado pessoalmente o voto a ele, que estava presente no Allianz Parque e torceu o quanto pôde pela goleada.
Conceito
De rir, para não chorar, o conceito de “desordem institucional” do inconfiável ministro “supremo” Ricardo Lewandowski: seria o mesmo que referir-se a fatos que não são falsos, mas que podem desinformar, a depender de como são apresentados. Por isso, a Justiça deve censurar. Socorro!
Duas cabeças
O presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, não toma nenhuma decisão sem consultor seu vice, o catarinense Rafael Horn, e vice-versa. Foi nesse entendimento entre ambos que a entidade decidiu instaurar processo ético contra o ex-deputado e advogado Roberto Jefferson, pelo ignominioso ataque à ministra “suprema” Carmen Lucia. Em gravação, o líder do PTB a chama de “bruxa”, “arrombada” e ainda diz que ela é como uma “prostituta”.
Contra Lula
Estava disponível às centenas, no último final de semana, na imensa catedral da Igreja Universal do Reino de Deus, na Avenida Mauro Ramos, em Florianópolis, exemplares do jornal “Folha Universal”, com tiragem de 1,7 milhão de exemplares no país, com extensa reportagem tentando explicar “Por que Lula tem fama de ladrão”. Perguntar não ofende: o ministro “supremo”, censor presidente do TSE, Alexandre de Moraes, não foi informado?
Heroína da Pátria
Está em análise no Senado projeto de lei que inscreve o nome da catarinense Antonieta de Barros, no Livro dos Heróis da Pátria. Já o é outra catarinense, Anita Garibaldi. O autor do projeto, o senador Esperidião Amin (PP-SC), modifica o nome do registro para Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Filha de escrava liberta, Antonieta (1901-1952) foi deputada estadual em SC de 1935 e 1937 e primeira mulher negra a assumir mandato popular no Brasil.
Duas caras
Na mesma semana passada em que seu Diretório Central de Estudantes passou por cima da reitoria e decidiu suspender aulas, como se fosse ele quem está acima de tudo, o Conselho Universitário da UFSC aprovou, sexta-feira, uma “moção de apelo” aos representantes eleitos e à sociedade para que se engajem em uma campanha de recomposição do orçamento da instituição em 2022. A capacidade de sucesso fica, assim, muito reduzida, principalmente quanto ao pedido de ajuda da “sociedade”, não raro insultada, e agora chamada a solidarizar-se. Assim não é possível.
Compulsão contra
Dia sim, outro também, a comentarista de política da Rede Globo e jornal “O Globo” Miriam Leitão, arruma assunto para bater no governo. Ontem escreveu que as reservas caem US$ 37 bi em ano eleitoral e voltam ao menor nível desde 2011. Pode ser verdade, mas quando ditas por ativistas inconfessos, como ela, não se tem mais tanta certeza se é verdade. Outra colunista com obsessão contra Bolsonaro, no mesmo jornal, é Bela Megale, que ontem alertou o ex-juiz Sergio Moro para desembarcar da campanha do presidente.