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Governador Moisés dá sinais de que quer se reaproximar de Jair Bolsonaro

Sinais de aproximação O inusitado acordo entre o governo estadual e o Ministério de Infraestrutura, em que o primeiro se comprometeu a pôr de seu caixa R$ 450 milhões para obras que seriam de responsabilidade federal nas BRs 470, 163 e 280, festejado pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, chegou aos ouvidos do presidente Jair […]

Sinais de aproximação
O inusitado acordo entre o governo estadual e o Ministério de Infraestrutura, em que o primeiro se comprometeu a pôr de seu caixa R$ 450 milhões para obras que seriam de responsabilidade federal nas BRs 470, 163 e 280, festejado pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, chegou aos ouvidos do presidente Jair Bolsonaro que, segundo testemunhas, não teria dado muita bola, embora soubesse de sua importância. Pelo sim, pelo não, o governador Carlos Moisés tem dado sinais de querer voltar a se alinhar com o inquilino do Palácio do Planalto. Não tem feito nenhuma crítica a ele nas últimas semanas.

Exemplo do TJ-SC
Acerca do projeto do governador Carlos Moisés de regulamentar o trabalho remoto para os servidores públicos, o ex-ouvidor geral do Estado, Dejair Vicente Pinto, cita como exemplo o TJ-SC, que o implantou de forma inédita no Brasil, pelo menos em tribunais, em 2015 e que ele, Dejair, questionado na ouvidoria, foi lá conhece-lo pessoalmente. Lembra que ficou tão entusiasmado que levou cópias do projeto para a Secretaria de Estado da Administração, que fez cara de paisagem e pouco caso. É, teve que acontecer essa louca pandemia para que muitas cabeças começassem a pensar um pouco diferente.

Grama e tonelada
Esta coluna é do tempo em que as autoridades policiais se preocupavam em prender quem fosse flagrado fumando um “baseado” ou portasse algumas gramas de maconha para mandar o registro para os jornais. Era notícia. Os tempos são outros. Foi de chamar a atenção, sexta-feira, que a ação conjunta das Polícias Rodoviária Federal e Federal, que apreendeu 24.523 quilos na BR-101, em Biguaçu, mereceu não mais que cinco segundos no principal noticiário noturno de uma rede estadual de TV. Foi visto como rotina, talvez até como notícia repetida, já que dois meses antes flagrante parecido, com quase a mesma quantidade, foi feito na BR 282.

Intenção
Aconteça o que acontecer com o caminhoneiro joinvilense Zé Trovão, acusado de incitar a violência contra o Congresso Nacional e o STF e por isso procurado pela Polícia Federal desde sexta-feira, quando foi expedido um mandado de prisão contra ele, pessoas do seu entorno dizem que na condição de “perseguido”, de agora em diante aproveitará a fama e popularidade para lançar-se a cargo eletivo em 2022.

Mutirão
O governo estadual está dando cuidados especiais a mais uma ação social muito importante: promover um grande mutirão de cirurgias eletivas e, senão acabar, reduzir a longa fila de espera: cerca de 100 mil pessoas. Todas angustiadas, apesar de muitas ter problemas simples, porém incômodos, que podem evoluir para emergências médicas.

Condenado
A catarinense Bia Dória, mulher do governador de São Paulo, João Dória, está de alma lavada. Conseguiu uma indenização por dano moral no valor de R$ 27.143,73 do ator José Abreu, que num comentário que se tornou público a qualificou como “uma vaca”. O valor foi depositado sexta-feira, informa o colunista Ancelmo Goes.

PM ativista
Os governos de São Paulo, Bahia, Paraíba, Espírito Santo, Maranhão, Piauí, Amazonas e Roraima tornaram pública sua intenção de punir policiais militares que participarem de atos a favor de Bolsonaro, amanhã. Em SC a ordem é de zelar pela ordem pública e seguir os regulamentos.

Segurança nas escolas
Segue tramitando no Legislativo estadual projeto de lei do deputado Coronel Mocellin que cria a área de segurança escolar (ASE) como espaço de prioridade especial do poder público. Creches, escolas, colégios, faculdades e universidades passariam a contar com atenção especial do governo para manutenção da ordem e segurança em um raio de 100 metros das edificações.

Na real
Do blogueiro Claudio Humberto, sem tirar nem pôr: “O ´ultimato` de Bolsonaro aos ministros do STF faz lembrar a piada machista em que a secretária adverte ao chefe lúbrico: “O sr. tem 48 horas para tirar as mãos das minhas coxas!”


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