Perícias do INSS de Blumenau em pessoas surdas terão acompanhamento de intérprete de libras
Acessibilidade (1)
Mais uma vitória dos excluídos em SC: em Blumenau, perícias do INSS em pessoas surdas poderão ser acompanhadas por intérpretes de libras. O Ministério Público Federal foi quem conseguiu uma solução administrativa para atender aquela demanda comunitária, que poderá servir de referência futura para todo país. Que bom.
Acessibilidade (2)
A propósito, tais intérpretes estão sendo incorporados cada vez mais em projetos culturais, em empresas e instituições interessadas em adequar sua comunicação aos deficientes auditivos. A 7ª Miscelânea em Dança, entre 8 e 11 deste mês, além da equipe técnica, conta com quatro mediadores, 11 oficinas e dois tradutores em Libras: Giliard Kelm e Stephanie Caroline, ambos com formação pela UFSC.
Novo amigo
O empresário Luciano Hang ganhou um novo amigo no Congresso Nacional: o senador Eduardo Girão (Podemos-CE), que foi à tribuna defendê-lo, dizendo que o dono da Havan teria passado por sete horas de uma “verdadeira inquisição” na CPI da Pandemia e, ao final, apenas dois “crimes” poderiam ser imputados a ele: o de se posicionar politicamente e o de defender “tratamento precoce”.
Armistício
Bombeiros entraram em ação e foi articulada uma trégua na briga entre os caciques tucanos de SC. O deputado estadual Marcos Vieira telefonou para o ex-senador Paulo Bauer, para restabelecer um mínimo de entendimento acerca da opção entre os dois pré-candidatos à Presidência da República. As diferenças persistem. Vieira é Eduardo Leite, o governador do Rio Grande do Sul; Bauer prefere o governador paulista, João Dória. Por fora, quem anda apitando muito no assunto é o ex-ministro Vinicius Lummertz, o catarinense que é secretário de Turismo de Dória.
Jornalismo em nervos
A troca técnica e involuntária de uma foto em seu blog, que foi retificada, custou ao colunista Moacir Pereira uma inusitada advertência do Conselho de Ética do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina. Indignado, pediu o desfiliamento da entidade, que integrava há décadas. Decisão que lhe rendeu imensa solidariedade da categoria, de leitores e admiradores nas redes sociais.
Brasil irreal
Neste país das disparates foi preciso um ato presidencial – um decreto que regulamentou lei originária de projeto de lei do deputado federal Gilson Marques (Novo-SC) – para que no poder público se proíba a compra de bens de consumo de luxo, como foram as infames lagostas que por anos, junto com vinhos finos, regalaram os exigentes paladares dos ministros “supremos”.
Tomate inflacionário
Na preocupante inflação percebida pelos consumidores de Florianópolis (0,86% em setembro), além dos fatores conhecidos (combustíveis e energia, principalmente), quem deu, individualmente, no grupo alimentação, uma contribuição maior para a carestia foi o tomate (31,3%, seguido pela coxa de galinha (19,3%).
Sujismundos
Que bom seria se uma lei agora em vigor em São José, na região metropolitana da capital, valesse para toda Santa Catarina: quem for flagrado jogando lixo ou dejetos de animais em logradouros públicos será multado.
Memória
Nas várias passagens de sua vida agitada, que contava aos amigos – até porque parecia que isso aliviava suas angústias, humanista extremado que sempre foi – o ex-senador Jaison Barreto reclamava dos preconceitos diversos de que foi vítima, como ser um político “anti família”, por ser a favor do divórcio, e um machista às avessas. Ao dar lugar a sua suplente ao Senado na eleição de 1978, a lageana Maria Shirley Baggio Donatto, viu uma espantosa reação de adversários, que distribuíram calcinhas.
Negacionista
Há mais um deputado declaradamente negacionista na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc). Rudinei Floriano (PSL) foi na tribuna questionar a vacina contra Covid-19 (é contrário à obrigatoriedade e a considera “um experimento”) e dizer que toma ivermectina todo mês. Foi além: recomendou que quem quiser fazer uso do “kit covid”, que o faça porque são “medicamentos usados há muitos anos”.
Lamentável, PT
O Senado afrouxou a lei que pune crimes de improbidade administrativa. Agora, roubo só vira crime se ficar provado que a intenção era mesmo roubar. Roubar sem querer pode. Parlamentares de todos os partidos apoiaram a “causa”, mas o PT fez mais que isso: na Câmara, 52 dos seus 53 deputados votaram pelo afrouxamento. No Senado o apoio de sua bancada foi unânime, isto é, a favor da tese de que roubo sem intenção não é crime.
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