Pesquisa mostra que quase 90% dos brasileiros não quer festa de Carnaval em 2022
Por Raul Sartori- 14/12/2021
- 10:46
Sem folia
Pesquisa nacional do portal Poder Data constatou que 87% dos brasileiros são contra festas de Carnaval em 2022 e apenas 9% a favor. Um recorte do levantamento revela que a maior contrariedade está entre catarinenses, gaúchos e paranaenses: apenas 3% querem folia, índice que sobe para 19% para os goianos e mato-grossenses do norte e do sul.
Medicina cara
O Diretório Central dos Estudantes da Unisul está protestando contra o aumento de 11,5% na mensalidade da quase totalidade de seus cursos para 2022, com exceção de Medicina, que durante este ano aplicou o valor de R$ 8.499. Que não está entre os mais altos dos 11 cursos de Medicina existentes no Estado. O mais baixo é da Uniplac/Lages, R$ 5.410, passando por um valor mediano, digamos assim, da Unidavi/Rio do Sul (R$ 7.197) e da Furb/Blumenau (R$ 7.344), até os dois mais altos: da Universidade do Contestado/Mafra (R$ 9.274) e Estácio de Sá/Jaraguá do Sul (R$ 9.500).
Descrédito
Falta um estudo – embora se possa antecipar, com alto grau de acerto – porque apenas 13%, de um total estimado de 150 mil jovens catarinenses na faixa etária de 16 até 18 anos incompletos, fizeram título eleitoral, embora seu voto seja facultativo. Que país podemos almejar se os jovens não acreditam nele, até em sonho?
Memória
Copiado ou não de sugestão feita aqui há meses, o importante é que Tubarão é um dos primeiros municípios do país a homenagear seus mortos por covid-19. Está fazendo com o Bosque da Memória, inaugurado sábado, um espaço localizado no interior do Parque Empresarial José Roberto Tournier, onde familiares e amigos de vítima da pandemia (417 até agora na cidade) podem fazer uma homenagem póstuma, através do plantio de árvores de diferentes espécies, cada uma simbolizando uma pessoa falecida pela doença. Mais de 50 famílias já se cadastraram para fazer o preito.
Status
A mesma mídia que tanto endeusou o balneário Jurerê Internacional, em Florianópolis – que vem perdendo notoriedade devido às constantes prisões de moradores envolvidos em malfeitos, sem contar as nababescas festas que supostos milionários, emergentes e subcelebridades faziam em seus clubes de praia, que a pandemia as transformou em lenda – agora está enfeitiçada por Balneário Camboriú. Difícil não encontrar uma referência quase diária à cidade na mídia nacional. O portal de Veja divulgou ontem que menos de um mês depois do término das obras de alargamento da faixa de areia da praia central, no trecho de frente para o mar o acréscimo do valor dos imóveis já é de 30%. Há imóveis em que o metro quadrado custa R$ 52 mil.
Comportamento
Após o início de uma missa de final de tarde de sábado numa igreja católica no Centro de Florianópolis, eis que entra um casal do tipo emergente. Em cinco minutos o telefone dele toca no som mais alto que o aparelho permite. Ele começar a atender ali mesmo, falando alto, saindo depois. E ela o que fez diante da cena? Pegou o seu aparelho, esticou o braço e tirou uma self de si própria, toda deslumbrada, diante de olhos fuzilantes do celebrante.
Capital dos músculos
Prestes a ganhar o título de Capital Nacional do Modelismo, Gaspar foi “capital dos músculos” no último final de semana, ao sediar o Campeonato Sul Brasileiro de Fisiculturismo, com 512 atletas de todo país que lotaram a rede hoteleira local e regional. A Prefeitura teve papel decisivo em trazer para a cidade a competição, em sua 18º edição, que é uma das mais tradicionais do Brasil. A produtora SC Fitness já sinalizou que quer repeti-lo na cidade de agora em diante.
Outra pandemia
Enquanto todas as atenções ainda se voltam para a pandemia de covid-19, outros fenômenos de saúde correm à solta, como a dengue. SC registra um recorde histórico de casos. Até o início de novembro foram 18.948 confirmados contra 11.376 em todo ano passado. Este ano já registrados seis óbitos. Detalhe: há 4 anos não havia registro de morte pela doença em SC.
Violência contra agentes
Uma futura lei estadual vai criar o Relatório de Vitimização dos Encarregados da Aplicação da Lei (Reveal) no Estado, que permitirá o registro organizado de todas as ocorrências em que sejam vítimas agentes da segurança pública, como policiais, bombeiros, peritos, agentes socioeducativos, entre outro, em serviço ou não, o que permitirá elaborar políticas públicas voltadas à prevenção ou enfrentamento desse tipo de violência.
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