Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - raulsartori@omunicipio.com.br

Projeto de lei proíbe sátira e ridicularização de crenças religiosas em Santa Catarina

Intolerâncias
Projeto de lei que passou pela Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa proíbe o vilipêndio de dogmas e crenças relativas à religião cristã praticadas sob a forma de sátira, ridicularização e menosprezo. E veda a liberação de verbas públicas para a contratação ou financiamento de eventos como desfiles carnavalescos, espetáculos, passeatas e marchas de ONGs, e de entidades como associações, agremiações, partidos e fundações que pratiquem a intolerância religiosa. Correto. As multas vão de R$ 5 mil a R$ 500 mil.

Eleições na UFSC
Continua a polêmica da eleição “informal” para reitor da UFSC. Uma moção da deputada estadual Paulinha (Podemos) cumprimentando a vitória do candidato Irineu Manoel de Souza, não foi votada, anteontem, por falta de quórum, mas mesmo assim criticada no Legislativo. O deputado Jessé Lopes (PL) disse que houve “sacanagem” no processo. Bruno Souza (Novo) também bateu em Irineu por “não saber lidar com a coisa pública”. No caso é uma das propostas dele: reduzir a carga horária dos servidores, sem redução de salário.

Descontrole
Os caciques do Partido Progressista (PP) no Estado afrouxaram o cabresto e as consequências estão aparecendo. Até ontem, dentro da própria agremiação, houve quem, um a um, numa página, listou 46 prefeitos do partido, que tem 51, dispostos a apoiar a reeleição de Carlos Moisés.

Celebração
Dom Angélico Sândalo Bernardinho, bispo emérito de Blumenau, que foi conselheiro espiritual de Lula quando no Palácio do Planalto, foi quem celebrou o casamento do ex-presidente e Janja, ontem em São Paulo.

Faltou dizer
Em nota, aqui, ontem, faltou dizer que juízes federais custam perto de R$ 50 mil per capita mensal para o contribuinte. Magistrados insensíveis que agora exigem do Congresso Nacional o retorno do infamante quinquênio, adicional de 5% do salário a cada cinco anos, sem nenhum vínculo com a melhoria da qualidade e da produtividade do trabalho realizado.

Trabalhando
Onde está a sumida vice-governadora do estado, Daniela Reinehr? Apesar do grande distanciamento do governador, inclusive político-partidário, o representa em alguns atos, como no Fórum Sul Export, de lideranças, empresários e autoridades de transportes, logística e infraestrutura portuária, em Imbituba, segunda-feira.

Semana da TV
Está indo à sanção para virar lei estadual projeto do deputado estadual João Amin (PP), que institui a Semana Estadual da Televisão de SC, a ser celebrada na semana do dia 1º de junho. A proposição foi uma sugestão da Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (Acaert).

Cerveja
O chamado Vale da Cerveja, que inclui fabricantes artesanais da bebida de Blumenau, Indaial, Gaspar, Pomerode e Timbó, já está produzindo o impressionante volume de um milhão de litros mensais, conforme pesquisa inédita da associação que as reúne. Outro indicador é a diversidade: são 114 rótulos diferentes disponíveis o ano inteiro, em 47 estilos. Juntas, já receberam 246 medalhas em concursos nacionais e internacionais.

Vingança
O Senado se vingou de uma enganação das companhias aéreas, aprovando, na noite de anteontem, uma medida provisória que flexibiliza regras do transporte aéreo. Confirmou o texto da Câmara em relação ao despacho gratuito de uma bagagem por passageiro — de 23 quilos nos voos nacionais e 30 quilos nos internacionais.

“Supremos”
O deputado estadual Kennedy Nunes (PTB) de certa forma respalda milhões diante da arrogante manifestação do ministro “supremo” Alexandre de Morais, para quem “as redes sociais deram voz aos imbecis”. Foi à tribuna responder: “Eu digo que a rede social deu voz e abriu a transparência à imbecilidade de ministros da Suprema Corte; foram as redes sociais que permitiram saber que no cardápio da Suprema Corte tem caviar, que tem um funcionário para arrumar a toga do ministro quando esta vai à sessão”. Quem fala o que quer, tem que ouvir o que não quer. A propósito, Nunes lembrou o viés comercial dos “supremos”. Quando presidiu a Unale, pagou R$ 100 mil por uma palestra do então ministro Joaquim Barbosa.


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