Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - raulsartori@omunicipio.com.br

Projeto prevê multa para xingamentos às mulheres em eventos esportivos

Ofensa à mulher
Torcidas inteiras em estádios de futebol ou outros eventos poderão responder judicialmente quando xingam os árbitros, ofendendo suas mães, por exemplo. Um projeto na Câmara dos Deputados prevê penalidades administrativas em razão de atos de discriminação ou ofensivos contra a mulher em eventos esportivos. Sem prejuízo de sanções civis e penais, a prática desses atos resultará em multa de R$ 1,5 mil a R$ 10 mil no caso de torcedor ou pessoa identificada; e de R$ 15 mil a R$ 80 mil no caso de clube, gestor ou responsável.

Novo
O Partido Novo está divulgando nacionalmente o que está fazendo em Joinville com o prefeito Adriano Silva. A contratação de 507 cargos comissionados foi e ainda está sendo feita por processo seletivo, com análise de currículos e aplicação de testes de conhecimento. Quase 20 mil pessoas integram hoje o banco de talentos, que é consultado mediante novas necessidades de contratação. Até agora 436 profissionais foram contratados para as posições comissionadas, dos quais mais de 60% são servidores de carreira.

Agressividade
O analista político Ascanio Seleme, de “O Globo” escreveu que quando o Flamengo aceitou o patrocínio, que qualificou como “burro”, da Havan, do empresário brusquense Luciano Hang, amicíssimo de Bolsonaro, “sujou a camisa do time”. Será que é também isso que pensa a imensa torcida do clube? Isso não parece análise política de fatos, sempre considerando que Bolsonaro está cada vez mais longe de ser aquilo que se esperava dele. É ativismo político, não?

Voto regional
É cedo, mas já há mobilização no interior de SC pelo voto regional, de forma a se evitar os famosos candidatos paraquedistas nas eleições de 2022. Há movimentos de conscientização, tendo à frente lideranças empresariais, em Laguna e Tubarão.

Ex-governadores
O ex-governador Raimundo Colombo alimenta o sonho de voltar ao comando do Executivo de SC, mas não mais pelo PSD. Nos meios políticos se comenta que seu novo partido deverá ser aquele a quem já pertenceu e catapultou: o Democratas (DEM), originário do “velho” PFL. Outro ex-governador que quer permanecer na política é Eduardo Pinho Moreira. As folhas sulinas dizem que seu nome está “à disposição” para uma vaga à Câmara dos Deputados pelo MDB.

Economias parlamentares 1
Os congressistas brasileiros tem tantos privilégios (odiosos e repulsivos para quem os banca, o contribuinte) que aguarda votação no Senado projeto que cria o Fundo de Aplicação das Economias Parlamentares (Faep). É para que com o dinheiro economizado por parlamentares na cota parlamentar, se ajude programas e ações de educação, saúde e atenção a pessoas com deficiência intelectual e múltipla. O relator é o senador Esperidião Amin (PP-SC). Seu autor, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) diz que em pouco mais de dois anos de mandato conseguiu economizar mais de R$ 3,5 milhões dos cofres públicos.

Economias parlamentares 2
A famigerada Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar é um tipo de verba indenizatória a que os 513 deputados federais e os 81 senadores têm direito para ajudá-los em despesas no desempenho do mandato. Parte é usada para o pagamento de passagens aéreas para os estados de origem, por exemplo. No Senado, além dela, os senadores podem ter direito a auxílio-moradia, verba para envio de correspondências, para ter vagas privativas de estacionamento ou garagens, apartamento funcional em Brasília, para produção de materiais gráficos, assinaturas de jornais e revistas, carro oficial e combustível.

O bom político
Se poderia discordar, pontualmente, nisso ou naquilo, mas nunca quanto à ética e integridade moral do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, que morreu ontem aos 41 anos. Uma perda irreparável para a boa política brasileira.

Embate
O relator da reforma administrativa na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara, deputado Darci de Matos (PSD-SC), vai ler hoje seu relatório, que defende a admissibilidade da proposta, com a exclusão de vários itens, dentre eles um que proíbe servidores ocupantes de cargos típicos de Estado de exercer qualquer outra atividade remunerada. Se mantida, impediria, por exemplo, que determinado ocupante de cargo típico de Estado possa exercer uma atividade remunerada de músico, mesmo que não comprometa sua jornada e suas atividades no cargo público.

 

Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo