Reajuste médio de 3% na tarifa da Celesc começa a partir desta quinta-feira

Porcentagem de reajuste varia para grupos que consumem baixa e alta tensão

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou nesta terça-feira, 20, um reajuste médio de 3,02% nas tarifas de energia da Celesc. O valor entra em vigor a partir de quinta-feira, 22. Mesmo com os reajustes, as tarifas seguem abaixo da inflação. As porcentagens variam de 4,19% para consumidores de baixa tensão e 0,75% para grupos que consomem alta tensão.

Os 0,75% se enquadram no grupo A de consumidores, que representa as indústrias e grandes empresas com fornecimento em alta tensão. Já o reajuste de 4,19% é destinado ao grupo B, que inclui as residências, pequenos comércios e consumidores rurais conectados em baixa tensão.

De acordo com a Celesc, a tendência é que a tarifa continue figurando entre as menores para as empresas com mais de 500 mil unidades consumidoras à medida que as demais distribuidoras comecem a anunciar seus reajustes.

Uma das baixas do país

O presidente da Companhia, Tarcísio Estefano Rosa, ressalta que as tarifas para o setor produtivo continuam baixas. “Comparando com as outras concessionárias com mais de 500 mil consumidores continuaremos com uma das tarifas mais baixas do país. É uma prova de que a Celesc está no caminho certo, sendo uma empresa cada vez mais forte e eficiente, entregando energia com qualidade e um preço justo”.

E reforça que o cenário é favorável para a redução de custos das empresas, atrai investimentos e fortalece o desenvolvimento econômico da região, beneficiando toda a cadeia produtiva do estado.

Um gráfico divulgado pela companhia mostra os índices de IPCA, IGP-M e dos reajustes da Celesc. Confira:

Reprodução/Celesc

A diretora de Gestão de Energia e Regulação, Pilar Sabino, esclarece que o valor que o consumidor paga na sua conta de luz não fica integralmente com a Celesc. “A maior parte desse recurso nós apenas repassamos, como os custos para a compra de energia, despesas de transmissão, encargos setoriais e os tributos, por exemplo. Na prática, a cada R$ 100 pagos pelo cliente, apenas R$ 16,40 fica com a Companhia”, explica.

O valor destinado à atividade da distribuição de energia, a chamada Parcela B, é o valor que a Celesc recebe para pagar sua força de trabalho, para manter e operar todo o sistema elétrico, realizar investimentos em novas redes de energia, subestações e linhas representou apenas 0,55% do efeito médio do reajuste, conforme demonstrado acima.

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