Durante a noite desta quinta-feira, 21, os homens que foram condenados pelo assassinato de Tauana Letícia Fachini, de 17 anos, saíram da prisão em Blumenau e vão responder em liberdade até o final do processo. Essa condenação aconteceu há uma semana.
Na época do crime, os homens tiveram prisão preventiva, mas conseguiram autorização para responder o processo em liberdade. Porém, quinta-feira passada, 14 de março, a juíza determinou que os acusado cumprissem a pena de imediato.
De acordo com informações, o advogado de defesa dos homens, Rodolfo Warmeling, responde que por seus clientes terem esperado o julgamento em liberdade, poderiam continuar assim mesmo após a condenação. Isso porque, para penas de 15 anos ou mais, a execução imediata não é unânime em tribunais superiores, podendo haver discordâncias para liberdade provisória.
O ministro Sebastião Reis Júnior aceitou o pedido: “Defiro a liminar para suspender os efeitos da decisão que determinou a prisão preventiva, permitindo, assim, que aguarde em liberdade o julgamento, caso se apresente motivo novo e concreto.”, escreveu.
O namorado de Tauana foi condenado a 21 anos e quatro meses de reclusão por homicídio qualificado por motivo torpe, e o amigo que ajudou a executar o crime, 17 anos e oito meses de reclusão pelo mesmo crime e corrupção de menores.
Caso Tauana
Segundo informações, o caso aconteceu em 20 de dezembro de 2013. A jovem voltava de uma festa de aniversário, quando foi atingida por três disparos de arma de fogo. Segundo informações dos familiares, os socorristas tentaram reanimar a jovem, mas os disparos atingiram órgãos vitais e ela não resistiu.
Na época, as investigações mostraram que a morte poderia ter sido encomendada por Rodolfo Felipe de Oliveira, pois acreditava que a adolescente estava o traindo. Dessa forma, ele pagou cerca de R$ 3 mil para Ingridiom Vasconcellos, e para outro jovem, menor de 18 anos, para que os dois atirassem contra Tauana.
No momento, segundo a denúncia, Ingridiom até atirou contra a perna de Rodolfo, para que parecesse menos suspeito.
Em 2014, Rodolto chegou a ser preso em Goiânia, e Ingridiom, em Blumenau. O outro jovem estava internado no Casep há algum tempo, por conta de roubos. Contudo, os dois suspeitos, enquanto o processo acontecia, seguiam soltos.
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