Refugiados venezuelanos em Blumenau: saiba quantos são e conheça os números e problemas enfrentados

Santa Catarina possui ao todo, cerca de 10.540 refugiados espalhados pelo estado

Segundo painel do Ministério da Cidadania em parceria com as agências de refugiados e migrantes da Organização das Nações Unidas (ONU), Santa Catarina aparece em segundo lugar no ranking que mede o número de refugiados venezuelanos que habitam no Brasil.

São ao todo 10.540 refugiados que vieram para o estado. Desses, cerca de 322 vivem em Blumenau. O quadro foi atualizado pela última vez em janeiro deste ano.

De acordo com a Coordenadora de Projetos em Santa Catarina da Organização Internacional para as Migrações, Yssyssay Rodrigues, a disponibilidade de emprego em Santa Catarina é um dos atrativos para os refugiados.

A coordenadora afirma que, de quatro venezuelanos empregados, pelo menos um vive em Santa Catarina, o que é um saldo positivo e interessante para as famílias venezuelanas.

Confira os dados

Segundo o Painel, dos 322 venezuelanos refugiados que vivem em Blumenau, 203 são adultos. Entre as áreas que estão empregados, destacam-se a construção civil (oito), cabeleireiro (sete) e cozinheiro (seis). Os outros acabam por serem trabalhadores em formatos de sub-empregos.

Entre os maiores de 18 anos, cerca de 54% possuem o ensino médio completo. Dos 322 totais, cerca de 100 possuem alguma necessidade específica. Citando apenas adultos, são cerca de 31% dos 203 os necessitados. Porém, são as crianças que dominam o quadro de necessidades.

Necessidades

De acordo com o painel, cerca de 41 crianças correm o risco de não frequentarem a escola em 2022. Em segundo lugar, o painel retorna para a população adulta.

Cerca de 17 pessoas acima da maioridade não possuem necessidades básicas garantidas, além de sete mulheres adultas terem sido encontradas em estado de risco.

Entre outros problemas citados estão: ausência de documentação legal (sete), problemas com a lactação (sete), problemas médicos (seis) e pai ou mãe solteiro (cinco).


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