Que cidade e história estamos deixando para as futuras gerações?

Em 2014 e 2019 foram demolidas duas tipologias históricas de uma mesma família, cuja história na cidade de Blumenau e região – e também no estado de Santa Catarina – teve origem no século XIX. As duas casas estavam localizadas antes do centro histórico da Colônia Blumenau – Stadtplatz de Blumenau, no atual bairro Vorstadt (Vor+Stadt – antes da cidade), Blumenau SC.

Fotografamos estas duas tipologias, durante nossas pesquisas in loco – em 2008 e naquele momento, infelizmente não tocamos a campainha para conversarmos com o proprietário, como geralmente fazemos, pois soubemos depois, que ele ainda residia no local, Egon Gropp. As duas casas estavam cadastradas no Projeto Memorvale – cadastro feito pela equipe coordenada pelo arquiteto, doutor e professor Vilmar Vidor – nas décadas de 1980 e 1990. Projeto desenvolvido através da parceria firmada entre a prefeitura Municipal de Blumenau, Associação dos Proprietários de Imóveis Antigos e a FURB.

O pesquisador e arquiteto coordenador tinha livre acesso a todos os grupos citados e foi o responsável pelas pontes construídas, cujo objetivo era o patrimônio construído de Blumenau e região. Este projeto foi base para tombamento de algumas tipologias de Blumenau nas esferas estadual e nacional.

Fichas de cadastros das duas tipologias do patrimônio histórico no cadastro da Memorvale

Professor Vilmar Vidor – Arquiteto e Urbanista; pós-doutor; professor; idealizador e 1° presidente IPPUB – Instituto de Pesquisa e Planejamento de Blumenau; idealizador, fundador e professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da FURB; escritor; pesquisador – faleceu em 2015.

O projeto Cadastramento do Patrimônio Arquitetônico – Memorvale foi a efetivação do cadastramento das principais tipologias pertencentes ao patrimônio histórico arquitetônico de Blumenau e região, nas décadas de 1980 e 1990 e, que teve como epílogo, o tombamento, pela Fundação Catarinense de Cultura – FCC, de vários imóveis localizados na centralidade de Blumenau e outros restaurados. Entre estes imóveis cadastrados estavam as duas casas Gropp’s do bairro de Blumenau Vorstadt.
Como mencionado, o professor e arquiteto Vilmar Vidor foi o idealizador e proponente do projeto, fazendo parte de sua equipe, entre outras pessoas, a professora Amábile M. T. Dorigatti, que também coordenou o projeto, em determinado período do projeto.

Para a efetivação prática do projeto, Professor Vilmar Vidor contou com o apoio da FURB, através da participação de estagiários acadêmicos da instituição, que elaboraram o cadastro de imóveis antigos, de todos os tipos, linguagem e técnicas construtivas. O cadastro individual de cada tipologia, continha um pequeno relatório técnico, descrição, planta baixa, elevações e fotografias dos imóveis selecionados.

Tivemos acessos a mais de 1100 fichas pertencentes ao Cadastro do Patrimônio Arquitetônico – MEMORVALE, semelhantes a esta pequena amostra apresentada na sequência, onde estão listadas algumas das centenas de tipologias que existiam na paisagem da cidade de Blumenau e região, no momento deste levantamento. O modelo da ficha foi criado pelo Professor Vilmar Vidor e sua equipe e usado para elaborar o cadastro do Patrimônio Histórico Arquitetônico, conhecido como MEMORVALE. De acordo com o Professor Vidor, em entrevista cedida ao jornalista Altair Pimpão, em 2 de março de 2014, 2/3 das edificações cadastradas de Blumenau, já foram demolidas.

Casa técnica construtiva enxaimel – 1867

Casa técnica construtiva autoportante – 1927

 A localização das casas Gropp’s.

Casa Gropp – Enxaimel

A casa construída com a técnica enxaimel nos moldes evolutivo da casa urbana da região – dentro da classificação evolutiva que apresentamos em nosso livro “Fachwerk – A Técnica Construtiva Enxaimel”, pois possui o alpendre sobre a porta de acesso principal que marca a simetria da fachada frontal. Este alpendre foi construído em madeira entalhada e torneada com elementos de abertura – também em madeira acabada com arcos – que protegia uma grande porta, com bandeira envidraçada e composta por duas folhas, com partes, também envidraçada.

Casa Gropp  enxaimel construída em 1867 pelo  pioneiro da família Gropp.

A casa enxaimel da família Gropp foi construída por Emil Rudolph Julius Gropp – em 1867 e foi demolida em 2014 – para dar lugar a um estacionamento comercial.
Emil Rudolph Julius Gropp nasceu em 3 de setembro de 1839 na localidade de Täfertingen, Neusäss, Landkreis Augsburg, Bayern, Deutschland.

Localização de Täfertingen, Neusäss, Landkreis Augsburg, em relação a München.
Vila, com os locais bem definidos quanto ao uso e caminhos, ocupação do solo.
Täfertingen, Neusäss, Landkreis Augsburg, Bayern, Deutschland – onde nasceu Emil Rudolph Julius Gropp em 3 de setembro de 1839.
Projeto Mermovale – 1987.

Os pais de Emil Rudolph Julius Gropp foram August Gropp e Eleonora (Solteira Schloskn) Gropp. Podemos afirmar que Emil construiu, ele próprio, sua casa enxaimel no bairro Vorstadt para se casar com Anna Jenichen (1847–1925) em 26 de maio de 1868, em Blumenau, cujas testemunhas de casamento foram Carl Friedrich e Gust Adolph Brandes. Sua esposa Anna nasceu em Lübbenau, Calau, Brandenburg, Deutschland. Emil tinha 29 anos de idade e Anna 21 anos, quando se casaram em 1868. O casal teve 12 filhos e entre eles estava Albert Gropp que construiu a Casa Gropp localizada ao lado da casa enxaimel, com uma técnica construtiva diferente: autoportante em tijolos maciços rebocados e também estava Richard que conatruiu a Casa Vianna em 1913 – de certa maneira somando 3 “Casas Gropp’s”. Os filhos do casal Gropp foram: Klara Gropp (1868–1917), Hermann Gropp (1870–1943), Richard Gropp (1872–1948), Gustavo Adolfo Gropp (1874–1948), Maria Agnes Gropp (1876–1908), Albert Gropp (1878–1949), Edward Gropp (1880–1965), Bernard Waldemar Gropp (1882–1954), Amanda Gropp (1884–1963), Helmut Gropp (1887–1941), Clara Gropp (1889–1917) e Hulda Otilie Gropp (1890–1966).

Local da origem da família Gropp – Alemanha, que somente existiu com o estado, em 1871.
Local da origem da família Gropp – Alemanha, que somente existiu com o estado, em 1871.
Adaptação do Site de Genealogia Site Family Search.

Emil Rudolph Julius Gropp faleceu em Blumenau em 3 de dezembro de 1923. Seu filho Albert tinha 45 anos e construiria sua casa nas proximidades, 4 anos após o falecimento de seu pai.

Um Passeio pela Rua Principal de Blumenau em 1900/1903 – Otto Stange – Tradução: filho do autor Erich Stange

“O galpão dos imigrantes, situado no bairro “Vorstadt”, foi visitado por nós. Velho, com aspecto de abandono, não é mais usado para seu fim específico, mas é usado por algumas famílias caboclas como moradia. Tudo bem. Todavia, dividido em diversos cômodos, este comprido galpão de madeira serviu para muitas famílias recém imigradas, como primeira estada na terra estranha. Mas hoje, os imigrantes, logo após a sua chegada, são despachados por carroções puxados por duas parelhas de cavalos, via Morro do Cocho, para a recém-aberta colônia de Hansa-Hammonia.
Neste instante vem chegando o vapor de rodas “Blumenau”, subindo o rio, cheio de novos alemães. Ao redor da chaminé e outros vãos estão sentados, todos cheios de esperança, olhando para frente, homens, mulheres e crianças. Manéca, o cozinheiro de bordo, mal consegue achar passagem. Os demais marinheiros se retiraram para suas cabinas ou ficaram na popa do barco, conversando. O capitão Krambeck observa a aproximação da cidade e puxa a corda do apito à vapor, – tuuuut, tuuut, estamos chegando. São aproximadamente três horas da tarde. O vapor hoje chega mais cedo do que de costume, certamente teve menos perda de tempo nas paradas em Ilhota e Gaspar. Também as chuvas nas últimas semanas eram poucas, em consequência o rio está com o volume de água normal, a correnteza não é forte, descendo devagar até o porto de Itajahy, na barra do rio.
Apressamos o passo, pois não queremos perder a chegada do vapor no trapiche. Também o nosso superintendente Dr. Cunha está atrás da sua casa, observando a chegada do barco. Novos alemães, muito bem precisamos deles, são bons agricultores, bons colonos. Cumprimentamos o velho Emil Gropp na passagem, quando o mesmo como de costume, cruza a estrada, saindo da sua serraria para a sua residência. Está trabalhando com suor e passa o lenço para enxugar a testa empoeirada de serragem. Sempre atento na serra, não fica atrás dos seus filhos, no serviço. “Emil Gropp & Filhos”, pode-se ler na construção comprida que abriga a serraria à vapor.”

Fotografia publicada por Marco A. Stüpp no Site de Genealogia Family Search. O velho Emil Gropp & Filhos. Tinham negócios até o alto Vale do Itajaí e foram um dos fundadores de Atalanta – durante o processo de exploração de madeira.
Cachoeira Perau do Gropp – Atalanta SC – localidade onde a família Gropp extraia a matéria prima para seus negócios – a madeira. Esta cachoeira foi parte do tema de um TCC desenvolvido por uma orientanda nossa – Curso de arquitetura e Urbanismo e visitamos o local. Em suas águas é depositado o esgoto urbano da cidade de Atalanta, através de três rios que passam na área urbana. Também no alto da cachoeira, passa a estrada intermunicipal. Final do século XIX este local era parte do território da Colônia Blumenau.
Casa Vianna, construída em 1813 por Richard Gropp, outro filho de Emil Gropp.

Para relembrar, a Casa Vianna, também pertenceu à família Gropp, e construída em 1913 por outro filho do pioneiro Emil Rudolph Julius Gropp – Richard Gropp – caracterizando no local 3 casas Gropp’s. Esta também é uma edificação enxaimel com fechamento totalmente feito em madeira, beneficiada na serraria de Emil Gropp & Filhos de maneira artística. Poderia se dizer que esta casa fosse a vitrine do negócio da família (madeira) que ficava na região. De acordo com a pesquisa desenvolvida pela historiadora Ana Maria Ludwig Moraes, o primeiro morador desta edificação histórica, foi, exatamente Richard Gropp, proprietário de uma marcenaria, o que justificaria a execução e construção desta desta edificação em madeira ricamente detalhada e ornada com uma linguagem arquitetônica, diferente daquela que vinha sendo construída na Colônia Blumenau.

A família Gropp participou ativamente das atividades sócio culturais de Blumenau da virada do século XIX para o início do século XX. Como por exemplo, fez parte do primeiro Batalhão de Caçadores da Colônia Blumenau. Para relembrar, o termo “Caçador” não tem ligação com a prática da caça. O Caçador foi um tipo de soldado de Cavalaria ou Infantaria rápida existente nas Forças Armadas não somente do Brasil, mas de alguns países, inclusive da Alemanha. Existiam vários tipos de caçadores, como: caçadores à pé, à cavalo, de montanha e mais atual, paraquedista.

Helmuth era filho de Emil e irmão de Albert e Richard.

Na casa da família Gropp, construída em 1927, Albert Gropp, que nasceu em 1° de abril de 1878, continuou a praticar sua atividade desenvolvida em Florianópolis, trabalho com pianos. Não temos certeza se construía, pois não encontramos nenhuma menção a “pianos Gropp” como marca, mas sim como local de conserto a afinação. Em contrapartida, de acordo com o documento “Pioneiros da Colônia Blumenau – Famílias Evangélicas de confissão Lutherana da colônia Blumenau – Período: 1856 – 1940” ele é apresentado como fabricante de pianos em Blumenau.

A casa foi construída por ele, que também era filho de Emil Rudolph Julius Gropp, Albert Gropp seguindo o projeto de um arquiteto alemão – em 1927. Albert Gropp, residiu e trabalhou em Florianópolis como consertador e afinador de pianos, antes da construção de sua casa no bairro Vorstadt – Blumenau, cuja propaganda foi publicada em jornais daquela cidade na época, confirmando seu ofício formal. Albert Gropp, um dos sete filhos do casal residiu em Florianópolis e lá, trabalhou como a consertador e afinador de pianos, antes da construção de sua casa no bairro Vorstadt – Blumenau, cuja propaganda foi publicada em jornais daquela cidade na época, confirmando seu ofício formal. Albert Gropp nasceu em 1° de abril d e 1878.

Albert Gropp nasceu em Blumenau em 1° de abril de 1878 e se casou com Lydia Hastschbach (1894 – 1971). O casal teve 4 filhos: Iris Gropp (1924–2015), Felix Gropp (1925–), Doris Gropp ( 1929– ) e Egon Gropp que residia na casa, junto com sua irmã Íris – como últimos membros da família Gropp, antes de ser demolida.
Albert Gropp faleceu em 4 de agosto de 1949, quando Lydia foi residir em Ponta Grossa PR, onde está sepultada.

A casa de Albert Gropp era uma construção autoportante feita com tijolos maciços, dotada de uma volumetria característica da casa do imigrante alemão, destacando a justaposição de volumes diferenciados distribuídos em uma planta em “L”, contando com a presença da varanda e a mansarda – aproveitamento do sótão. Fomos avisados sobre sua demolição, que aconteceu em dezembro de 2019.

Casa de Albert Gropp, filho de Emil Rudolph Julius Gropp, construída com a técnica autoportante em tijolos maciços rebocados.

O filho de Albert Gropp, Egon Gropp deu continuidade à atividade com pianos exercida por seu pai, no mesmo endereço – prosseguindo o trabalho e a tradição de família. Encontramos anúncios também de “aluguel” do instrumento musical. Também a filha Íris Gropp, que ministrava aulas de piano no local.

Egon Gropp – Aluguel de piano – tem como foco o segmento de Pianos – Aluguel. Você pode localizá-lo na Rua Itajaí, 799 no bairro Centro em Blumenau, SC. Para mais informações sobre esta empresa, telefonar para …Aluguel e afinação de pianos, em Blumenau.

Encontramos um caro e histórico depoimento do pianista e musicista paranaense de Ponta Grossa, coincidentemente, residente na cidade onde foi residir e foi sepultada, a viúva de Albert Gropp – Newton Schner Junior feito em 2018. Schner encontrou Egon Gropp em sua casa, construída próxima a casa de seu pai, Emil Rudolph Julius Gropp.

Newton Schner Junior com Egon Gropp – neto de Emil Rudolph Julius Gropp e filho de Albert Gropp – 2018. Fotografia de Roger Schulte Milchert.

“Sexta-feira passada, 16 de novembro de 2918, pude conhecer o afinador de pianos Egon Gropp, de Blumenau, o que para mim foi um encontro verdadeiramente histórico.
A princípio, não foi uma visita nada esperada. Tampouco minha ida a Blumenau, já que possivelmente depois do concerto em São Bento do Sul, eu ficaria dormindo na rodoviária ou matando o tempo até as 6 da manhã.
Naquela manhã de sexta-feira, pós-feriado, Egon Gropp estava apenas à espera do amigo Roger Schulte Milchert, com o qual eu havia voltado de São Bento do Sul na noite anterior. Coincidiu – ou quis o destino – que o meu ônibus sairia de Blumenau para Curitiba apenas na hora do almoço.
Chegando, já me deparei com uma casa incrível, um jardim verdadeiramente invejável, e um casal falando alemão: era Egon Gropp e a sua cuidadora Nilza Holler.
Quando mencionei que eu era de Ponta Grossa, Egon sorriu e disse auf gut Deutsch: “Das kann doch nicht sein! Ponta Grossa war immer meine zweite Stadt!”.
Além da ocupação com os pianos, Egon Gropp era um apaixonado por fotografias e leituras. Em sua casa, muitas fotografias tiradas por ele, incluindo um retrato da Vila Velha, em minha cidade.
Em sua biblioteca, encontrei muitas preciosidades, algumas das quais, ele fez questão doar para mim: vários almanaques para alemães na América do Sul, uma biografia de Franz Liszt com anotações do próprio Egon Gropp, uma obra de Wolfgang Ammon, um Volk und Heimat de 1938. Tudo veio parar nas minhas mãos.
Em alguns aspectos, eu me sentia como se me encontrasse com uma versão minha de mais idade, vendo todos aqueles livros, vários retratos de Richard Wagner, Beethoven e Liszt nas paredes.
Antes de partir, ainda pude tocar algo para ele no piano que carregava o nome do seu pai, que fabricava pianos na região. Aquele instante me valia como poucas coisas na vida, era algo incrivelmente simbólico: poder tocar para ele e para os amigos em sua casa, justamente num piano antigo com teclas falhas que fora fabricado por seu pai.
E ao seguir caminho, fiz votos de que nos encontrássemos novamente, prometendo-lhe que gravaria uma entrevista para algum portal sobre cultura alemã.
Voltei então para Ponta Grossa trazendo na mochila uma porção de livros históricos, de páginas amarelas, de escrita alemã antiga, raríssimos. Mas muito mais que isso, voltei recordando a imagem de Egon Gropp, o afinador de pianos de Blumenau, do seu lar, do seu estado de espírito jovial em seus 85 anos, e como aquilo tudo não me parecia ter sido uma simples coincidência.” – Newton Schner Junior.

Depoimento

“Angelina, que aperto no peito. Visitei a casa do Egon e sua irmã em 2011, muito por acaso. Pessoas incríveis! Vocês têm notícias deles? Quando criança, me chamava atenção uma placa no jardim que dizia “leciona-se piano”, ou “aulas de piano”, algo assim. Era a irmã de Egon, a professora. Baita história.” Arquiteto Osnildo Adão Wan-Dall Junior

As casas foram demolidas em 2014 (enxaimel) e 2019.

Edificação construída com a técnica autoportante com tijolos maciços rebocados. Aberturas em madeira envidraçadas dotadas de bandeiras, valorizando a simetria dos panos que compõe o volume total. Há o aproveitamento do sótão, caracterizando a presença da mansarda, com Dachgaube lateral. A abertura do sótão frontal é caracterizada por uma sacada feita em ferro ornado artisticamente. O conjunto frontal é equilibrado com a presença da varanda que protege a porta de acesso principal.
Plante em “L”, complementada com a presença da varanda que protegia uma linda porta ornada com ferraria artística, compondo com a sacada da mansarda nesta mesma fachada.
Logo após demolição da casa Gropp construída por Albert Gropp (1878-1949) e onde seu filho Egon residia. Espaço aberto para estacionamento.
Local da Casa enxaimel Gropp em 2011/2014/2022 – Demolida em 2014. Fonte: Google Earth.
Local da Casa Gropp de Albert Gropp. Fonte: Google Earth.

Um registro para a História.

Sou Angelina Wittmann, Arquiteta e Mestre em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade.
Contatos:
@angewittmann (Instagram)
@AngelWittmann (Twitter)

Em breve – Estaremos lançando o livro: “Fragmentos Históricos – Colônia Blumenau” – inspirado nos artigos desta coluna. Aguardem.