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Representantes de escolas infantis particulares fazem manifesto por apoio financeiro para Prefeitura de Blumenau

Cartazes foram exibidos na tarde desta quinta-feira

Nem mesmo o frio e o tempo chuvoso da tarde desta quinta-feira, 20, impediu que representantes de escolas infantis privadas de Blumenau realizassem uma manifestação em frente à prefeitura. Com cartazes, o grupo apresentou a insatisfação com as medidas tomadas até o momento, tanto pela esfera estadual quanto a municipal.

Sem poder trabalhar devido à pandemia e com as escolas fechadas, o setor registra drástica queda de receita, além da debandada de alunos e pais, conforme explica Taciana de Liz Flores, diretora da Escola Infantil Doce Lar e vice-presidente do Núcleo de Educação Infantil da Associação de Micro e Pequenas Empresas de Blumenau (Ampe).

Compreendendo o momento de pandemia, Taciana explica que o manifesto é no sentido de buscar um diálogo com a prefeitura para que haja algum tipo de ajuda de custo às escolas. “Estamos há mais de 150 dias sem atendimentos presenciais. Perdemos renda porque proporcionamos descontos e as famílias também perderam. Como não estamos oferecendo o serviço em sua integralidade ou presencialmente, os pais tiram seus filhos da escola para outro atendimento, como contratação de babás, entre outras alternativas”.

Segundo Taciana, houve uma primeira conversa no dia 8 de julho, e a Prefeitura de Blumenau ficou de dar uma resposta sobre esta possível ajuda de custo, o que não aconteceu. “Estamos sofrendo uma crise econômica no setor. No momento só temos o auxílio do governo federal, com as medidas de suspensão dos contratos e redução de carga horária, mas isso também está acabando”.

Já quanto ao governo do estado, que determina por decreto o fechamento das escolas, não houve nenhum diálogo até o momento, conforme explica Taciana. “Nós fizemos uma carreata em Florianópolis, mas não tivemos nenhum tipo de retorno”.


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