Ricardo Alba (PSL) opina sobre investimentos em obras, turismo e modernização da prefeitura
Deputado estadual foi vereador em Blumenau por dois anos antes de ir para a Assembleia
Naturalidade: Blumenau
Profissão: Deputado estadual
Grau de instrução: Ensino Superior completo
Número na urna: 17
Confira o perfil completo do candidato.
Deputado estadual mais votado em Santa Catarina em 2018, Ricardo Alba entrou para a política blumenauense em 2016, quando foi eleito vereador. Natural do Ribeirão Fresco, se graduou em Direito e já foi professor da Furb por dez anos.
Seu vice, Emil Chartouni, também do PSL, é conhecido por ter sido presidente da Associação de Moradores da rua Araranguá, onde nasceu. Também já presidiu o Sindicato Patronal de Hotéis, Restaurantes, Bares por três gestões e o Blumenau e Vale Europeu Convention & Visitors Bureau.
Se preferir, ouça a entrevista no podcast do jornal O Município Blumenau no player abaixo:
Na entrevista, o candidato se posicionou contra o fechamento das atividades comerciais como medida para prevenir a disseminação da Covid-19, trouxe suas propostas para as principais pautas da cidade e reforçou sua proximidade com a Assembleia Legislativa e com o presidente.
“Pode ter certeza, se formos eleitos nessa cidade que amo, onde nasci e fui criado, nós teremos uma força política muito maior para buscar recursos junto ao governo do estado, ao governo federal e desenvolver cada vez mais nossa cidade”, declarou.
Assista à entrevista na íntegra:
Temos uma taxa de desemprego que vem crescendo em Blumenau nos últimos anos. Como você poderia atrair investidores e empresas para trazer mais vagas para a cidade?
O reaquecimento da economia e da indústria e a geração de empregos são a principal pauta do momento. Primeiro de tudo acho que o prefeito não deve fechar nada, gerando um prejuízo econômico muito grande para a cidade. Muitas vezes levando empresas e indústrias à falência. Gerou uma pandemia econômica tão grave quanto o problema de saúde que existe.
O segundo passo é ser parceiro da iniciativa privada e facilitar a vida do empreendedor. Gerar condições para que haja investimento no município. Criar um distrito industrial na zona Norte para possibilitar que grandes empresas permaneçam na cidade e não procurem municípios vizinhos como vêm acontecendo.
Não só apoiar o grande empresário, mas também o médio, pequeno e microempreendedor individual. Temos 19 mil microempreendedores cadastrados na prefeitura, fora os informais. Que muitas vezes por burocracia acabam não formalizando sua situação.
Atualmente o senhor é deputado estadual. Ao se colocar à disposição como prefeito, não acaba comprometendo a representatividade da cidade na Assembleia?
De forma alguma. Se eu for eleito, Blumenau vai ganhar um prefeito que tem entrada no governo estadual e federal. Uma capacidade muito maior de captar recursos do que a atual gestão vem demonstrando. Adianta eu, como deputado, trazer recurso se a atual administração não executa?
Trouxemos R$ 28 milhões para o Centro de Eventos e R$ 4 milhões para o aeroporto, mas a prefeitura não tirou do papel. O deputado federal Peninha trouxe R$ 3,7 milhões para a reforma da Prainha, a prefeitura não tirou do papel. Precisamos de um prefeito que faça a cidade acontecer.
Temos um contrato com a BRK para o tratamento do esgoto da cidade, mas temos ruas na cidade em que cobram a taxa sem ter a coleta. Como o senhor pretende resolver isso?
Chamarei eles para conversar e reduzir essa taxa. É um absurdo que o blumenauense tenha que pagar 120% do que consome de água em esgoto. Mais absurdo ainda é cobrar essa taxa em localidades que nem sequer têm o tratamento. Se não for reduzido de forma amigável, vamos judicializar para ter uma tarifa justa.
O senhor pretende mudar o cálculo da taxa de esgoto, água e lixo, que são vinculados?
Pretendemos rever para reduzir a taxa. Faremos esse estudo com a concessionária. Se não for possível chegar a um acordo, judicializar para o bem do blumenauense.
O candidato pretende auditar a empresa de transporte coletivo?
Vamos rever o modelo completo do transporte coletivo. Vamos sair dessa concessão destinada a uma única empresa e criar concorrência. Quebrar esse monopólio. É impossível ter um bom serviço prestado por uma única empresa que reduziu linhas, presta um serviço de má qualidade e ainda foi indenizada pela prefeitura.
Queremos dividir a cidade em lotes, fazer um edital para várias empresas participarem e possibilitar que o usuário possa escolher qual serviço está sendo melhor prestado. O serviço tem que ser melhorado para o trabalhador, que pega ônibus todos os dias.
Seu plano de governo fala muito em investimento em inovação e tecnologia. Blumenau tem se consolidado como um polo tecnológico. Como a prefeitura poderia participar mais desse processo?
Blumenau é referência em Tecnologia de Informação não só em Santa Catarina, com mais de 300 empresas. Mas a administração pública não acompanhou essa renovação. Ficou ultrapassada. Queremos eliminar o papel, procedimentos, facilitar a fiscalização, aumentar a transparência, digitalizar a máquina pública para que os serviços possam ser acessados na palma da mão. Isso facilita a vida das pessoas, dos empresários, dos investidores.
Seu plano de governo propõe construir duas UPAs nos bairros mais populosos de Blumenau, Velha e Garcia. A Prefeitura já anunciou que haverá uma redução da receita para 2021. Como o senhor pretende construir essas UPAs?
Primeiro a prefeitura precisa aprender a gastar o dinheiro nas necessidades da população. Temos uma gestão que gastou R$ 17 milhões em quatro contratos de publicidade com meios de comunicação. Sendo que a internet está aí para todos. Segundo que para fazer as UPAs existe contrapartida de recurso federal. Tanto para construir quanto para manter.
Precisamos levar saúde de forma descentralizada para os bairros da cidade. Se olharmos Blumenau, temos 370 mil habitantes e nenhuma UPA. Joinville, Criciúma e Chapecó têm duas, Florianópolis tem quatro. Os habitantes acabam passando horas nas filas dos hospitais.
Uma UPA será na área Sul, no Progresso para atender toda a região do terminal Fonte para dentro, onde soma 70 mil habitantes. E outra no bairro da Velha, para atender todo esse contingente população. Na região Norte vamos fazer um pronto atendimento em parceria com o hospital universitário. Diminuir a necessidade de virem até os hospitais para pequenos e médios procedimentos.
Blumenau segue o modelo de AGs, que são mantidos pela prefeitura. O senhor pretende continuar, ou as UPAs devem substituí-los?
Pode ser trabalhado de forma conjunta, pois o AG também presta um serviço fantástico, mas precisa ser integrado nessa rede. O atendimento tem que ser melhorado e estendido. As pessoas que trabalham lá precisam ser valorizadas. Enquanto deputado estadual, tenho destinado muito recurso para as instituições de saúde da cidade.
O seu partido, PSL, tem enfrentado rupturas no último ano. Desfiliação do presidente Bolsonaro, um racha ideológico dentro da Câmara dos Deputados, além de estadualmente uma ruptura de deputados estaduais do PSL com o governador, que é do mesmo partido e sofre dois pedidos de impeachment. Esses atritos não terão reflexos no município?
Com certeza não terão. Evidencia-se pela quantidade de recurso que nós temos trazido. Quero deixar claro que uma coisa é a filiação partidária e outra é o alinhamento político-ideológico. Meu alinhamento sempre foi com o presidente Bolsonaro, antes mesmo de entrar na vida pública. E temos alinhamento político com o governo do estado para trazer recursos para nossa cidade, independente de sigla partidária.
Quais são os planos para a regularização fundiária na cidade?
Fazer um grande projeto e aplicar o Reurb, que é a legislação federal, na prefeitura. A administração atual criou uma secretaria de regularização fundiária e praticamente não fez nada. Apenas ocupou espaço administrativo e virou um cabide de emprego. Quem conhece Blumenau sabe que essa é uma das principais pautas de desenvolvimento econômico e social.
O senhor foi esportista aqui na cidade e sabe da dificuldade de conseguir patrocínio e verbas da própria prefeitura. Qual sua política para o esporte? Como pretende ajudar esportistas e times que já disputam ligas nacionais?
Já defendi Blumenau nos catarinenses, brasileiros, sul-americanos na natação. Conheço o dia a dia do atleta, as dificuldades, o envolvimento familiar e o distanciamento do poder público. Quero dar um suporte muito maior ao esporte de Blumenau. A cidade sempre foi um grande celeiro de atletas em todas as modalidades, mas o poder público não dá atenção.
Desde 2013 a Fundação de Esportes tem o mesmo orçamento. Na prática, o poder público acaba investindo em uma ou duas modalidades com mais visibilidade e esquece as demais. Isso não pode ser deixado de lado. Alimenta a rede hoteleira e gastronômica. Faz Blumenau ser conhecida nacional e internacionalmente. Precisamos voltar inclusive com a maratona de Blumenau, que parou em 2006.
O ex-governador Luiz Henrique da Silveira queria trazer uma verba para construir uma arena multiúso em Blumenau, mas a cidade preferiu utilizar para outro empreendimento. Outra obra importante que se fala aqui em Blumenau é o mercado público. Esses dois equipamentos estão no seu plano de governo? Há como buscar verba para construir e fazer com que a cidade tenha ambos?
Com certeza. Temos que buscar recursos federais. Se eleito, minha entrada no governo estadual e federal é muito maior. Precisamos de uma arena multiúso, precisamos trazer eventos, precisamos readequar o Galegão para jogos oficiais de futsal. O esporte, seja qual for a modalidade, une a cidade, move a economia, desenvolve o social, dá visibilidade para o município e projeção nacional.
Quais são suas propostas para o ecoturismo?
De vez em quando minha esposa me leva para a Nova Rússia, subir o Spitzkopf, Mini Spitz, Pico do Sapo… Quem conhece a região Sul sabe o potencial de ecoturismo da nossa cidade. Na Vila Itoupava também temos belezas naturais fantásticas. Podemos trabalhar vários eventos.
Precisamos buscar parcerias público privadas de desenvolvimento econômico envolvendo a comunidade. Dá para ser trabalhado de forma econômica e preservando o meio ambiente. Fazendo com que todo estado conheça nossos recantos naturais. Além de explorar o potencial náutico, girar nossa economia com nosso rio maravilhoso.
O senhor foi vereador por dois anos, foi eleito deputado estadual e agora após dois anos se candidata novamente a um pleito. Você assume o compromisso de cumprir o mandato caso eleito?
Com certeza. Já assumi o compromisso publicamente que, se eleito, cumprirei os quatro anos do mandato. Registrei em cartório, inclusive. Nenhum dia a menos. Para fazer um excelente trabalho e fazer a cidade se desenvolver, precisamos desse tempo.
As Estações de Tratamento de Água 3 (Nova Rússia) e 4 (Vila Itoupava) foram as últimas grande obras para o abastecimento de água da cidade. Quais as suas propostas para o Samae?
Primeiro de tudo despolitizar o Samae. Ele está sendo usado há muito tempo como trampolim político para pessoas que querem fazer nome e se candidatarem a vereador. Precisamos de técnicos competentes que façam a autarquia desenvolver em todos os sentidos e prestar um serviço de qualidade. Assim sobra recurso para fazer os investimentos necessários para a população. A construção de uma estação de tratamento é uma consequência de um trabalho bem feito.
Na prefeitura temos a Assessoria para Assuntos da Juventude que há muito tempo está parada. Até 1996 era atuante e tinha autonomia. Você pretende reativar?
Com certeza. Precisamos fazer a cidade ter vida cultural, esportiva e tudo isso está ligado à juventude. Blumenau tinha rock nos bairros, o Skol Rock, eventos culturais para os jovens e essa vida cultural precisa voltar. Vemos os jovens procurando cidades vizinhas para vida noturna, deixando de investir aqui. A exemplo do que temos planejado na Curt Hering, uma grande área gastronômica trazendo cultura, artesanato, possibilitando integração dos clubes de mães.
Como o senhor agirá com relação à Covid-19?
Covid é mais um problema de saúde que existe dentre vários problemas existentes. Primeiro de tudo quero deixar claro que sou contra o fechamento das atividades econômicas. Na minha administração absolutamente nada vai fechar. Iremos combater a crise de saúde sem gerar uma crise econômica.
Vamos combater a Covid de forma preventiva, com protocolos de segurança, fortalecendo a rede hospitalar, fazendo mais leitos de UTI, capacitando equipes técnicas, fortalecendo os postos de saúde e AGs, criando as UPAs. Mas de forma alguma iremos penalizar o comerciante, o empresário e o trabalhador.
Quais são suas propostas para o turismo de Blumenau, tão afetado nesta pandemia?
Enquanto deputado, trouxe R$ 28 milhões para a construção do Centro de Eventos. Para trazer eventos têxteis, de tecnologia, medicina, esportivos, feiras, congressos, girar a economia. O governo municipal mudou o projeto, pediu mais prazo e não tirou o Centro do papel.
A exemplo dos R$ 4 milhões que eu trouxe para o balizamento noturno do aeroporto. A exemplo do que o deputado federal Peninha trouxe R$ 3,7 milhões para a Prainha e não saiu do papel. Não adianta o deputado trazer verba se a prefeitura está de braços cruzados.
Se eleito perfeito, farei o Centro de Eventos. Trazendo eventos para a cidade, movimentando a rede hoteleira, a gastronomia, os postos de combustíveis, o comércio, o artesanato. Precisamos de uma administração que faça as coisas acontecerem.
A Vila Germânica e a Secretaria de Turismo basicamente trabalham para dois eventos anuais: a Oktoberfest e a Sommerfest. O senhor pretende mudar isso?
Blumenau é referência em tecnologia de informação, cervejaria, área médica e não vemos eventos na Vila Germânica. Ela está subutilizada, tem que ter evento todo mês. Vemos municípios vizinhos crescendo por conta dessa inoperância administrativa municipal. Hoje o blumenauense coloca a família no carro e vai gastar dinheiro em Pomerode.
A Vila Germânica tem o potencial de vender Blumenau não só para Santa Catarina, mas para o Brasil inteiro. Se faz isso na Oktoberfest, pode fazer numa feira de tecnologia e outros eventos grandes. O Centro de Evento vai somar nesse sentido.
A prefeitura está duplicando a ponte Adolfo Konder aqui no Centro da cidade. O senhor acredita que a região central da cidade precisa de outra ponte para diminuir o fluxo de veículos?
Essa duplicação não vai servir para nada, na prática. É uma obra faraônica que não vai tirar os carros do Centro, simplesmente é um desejo do prefeito de ter seu nome numa placa. A cidade não precisa de obras faraônicas, mas sim que o prefeito olhe para os bairros. Asfalte as ruas.
Precisamos desatar o nó do Garcia. Do terminal para dentro temos 70 mil habitantes que todos os dias param no trânsito indo trabalhar. Também na Itoupava Central, na Pedro e Gustavo Zimmermann. Em diversas regiões da cidade o trânsito está todo atrapalhado.
Temos um projeto viário fantástico no nosso plano de governo, tirando sinaleiras desnecessárias e ampliando o uso de rotatórias. Uma série de medidas inteligentes e tecnológicas para fazer o trânsito fluir.
Quais são as suas propostas para os funcionários públicos de Blumenau, que estão com os salários atrasados há anos? Todos os anos realizam greves que prejudicam toda a população
Sou servidor público do estado, então sei da importância do respeito ao servidor. O primeiro passo de um gestor da administração pública é atender o servidor, recebê-lo no seu gabinete, conversar com o sindicato, atender às demandas que melhoram a vida do servidor e o serviço prestado ao cidadão. Se tratando de remuneração, não deixar que aconteçam perdas inflacionárias na remuneração do servidor público é o primeiro passo.
Atualmente o Conselho Tutelar é escolhido somente por eleição. Não seria o caso de se fazer uma seleção técnica dos candidatos?
Essa é uma determinação que consta no Estatuto da Criança e do Adolescente. Não tem com o prefeito mudar uma legislação federal. O ECA estabelece as condições para a eleição e a qualificação dos conselheiros. O município se limita a respeitar as condições.
Se eleito, o senhor pretende continuar com a ligação da Velha-Garcia?
Essa atual obra não, pois não é a verdadeira ligação da Velha-Garcia. É o alargamento de uma trilha do final do Zendron até a Velha Grande. A verdadeira ligação é uma via planejada desde 1996 no plano diretor ligando o Hotel Quality até a João Pessoa. Aprovada por engenheiros e viável. O que o atual prefeito fez é uma brincadeira de mal gosto.
A área da Cultura também sofreu muito impacto. Como você projeta a recuperação desses profissionais?
Eles precisam ser muito abraçados pelo poder público, pois foram os primeiros a serem prejudicados pela quarentena. Precisa ter apoio também do governo estadual e federal. Mas o municipal pode ajudar os clubes de caça e tiro, que estão abandonados pela prefeitura. Fazer com que a Fundação Cultural realmente abrace esses clubes.
O que a Fundação Cultural faz hoje na cidade? Precisamos de eventos culturais. Envolver grupos de dança, o movimento gaúcho, os CTGs, os clubes de caça e tiro, trabalhar a Oktoberfest para subsidiar esses grupos culturais.
Uma das principais reclamações dos moradores é a Área Azul, um pouco antiquada com talões de papel. Você tem algum projeto para modernizar o estacionamento?
Com certeza. É essa modernidade que queremos trazer para a cidade. É inadmissível que uma cidade que é referência em tecnologia de informação tenha Área Azul de papelzinho. O poder público não andou junto dos avanços da iniciativa privada. Queremos digitalizar a administração pública. A população precisa conseguir resolver tudo por aplicativos na palma da mão. Não envolve só o blumenauense, mas o turista que nem sabe onde comprar o bloco e depois fica com nove folhas sem usar.
O que fará para as associações de moradores dos bairros?
Na minha chapa fica evidente o respeito e olhar que teremos aos bairros e associações de moradores. Emil Chartouni, meu vice e amigo de longa data, é ex-presidente da Associação de Moradores da rua Araraguá. Vamos olhar para os bairros ouvindo as associações. Vamos até as sedes, ouvir a população, prestigiar os eventos. É importante essa interação entre o prefeito e o povo.
A Prefeitura de Blumenau não usou os recursos enviados pelos governos estadual e federal para obras da cidade?
Questionada pelo colunista Sérgio de Oliveira, a prefeitura afirmou que tais colocações do deputado são inverdadeiras. Segundo a assessoria, todas as obras estão sendo tocadas com os investimentos enviados. Atrasos seriam por conta de problemas com licitações, análises técnicas e negociações com as empresas. Para conferir a resposta completa, leia a coluna.
A Prefeitura de Blumenau não tirou o projeto da Prainha do papel?
Na verdade a questão está judicializada. A empresa que perdeu o edital entrou na Justiça, e por isso as obras no local estão paradas.