Saiba como será reabertura do zoológico de Pomerode
Maior zoo de Santa Catarina voltará a receber o público nesta quinta-feira
Neste feriado de Corpus Christi, 11 de junho, o maior zoológico de Santa Catarina voltará a receber o público. O Zoo Pomerode fará sua reabertura com diversas medidas de segurança, para evitar a propagação do novo coronavírus.
O funcionamento do espaço foi autorizado pelo Ministério Público de Pomerode nesta terça-feira, 9. Os cuidados com a higiene vão desde a limpeza da sola dos sapatos na entrada até indicações para evitar encostar nas estruturas.
O parque abriga mais de mil animais de 234 diferentes espécies. Maurício Bruns, diretor da Fundação Hermann Weege, que gere o Zoo Pomerode, comenta que cada aspecto da experiência no zoológico foi repensado para garantir a segurança do público.
Durante o fechamento do espaço, que foi causado pela pandemia do novo coronavírus, a equipe técnica seguiu trabalhando com normas restritas para garantir a saúde dos animais. “Alimentação, condicionamento, enriquecimento ambiental e todos os cuidados foram mantidos”, explica. Os animais que vivem no Zoo Pomerode não tem condições de retornar a natureza ou fazem parte de programas de manutenção das espécies.
No período em que o público não circulou pelos corredores, o zoológico também ganhou novas árvores. As espécies (algumas com mais de quatro metros de altura) fazem parte de um projeto que prevê que o espaço se dedique também à conservação da flora brasileira. Estudos com especialistas nacionais já foram realizados, além do levantamento e identificação das árvores que já faziam parte do parque.
O Zoo Pomerode funciona todos os dias das 9h às 17h. Ele é mantido pela Fundação Hermann Weege, que é sem fins lucrativos. O valor da venda de ingressos é totalmente revertido para manutenção do espaço. Os visitantes são responsáveis por 97% do recurso necessário para o funcionamento do parque.
Adequações e prevenção
Várias medidas foram adotadas pelo Zoo Pomerode para a segurança dos animais, visitantes e trabalhadores. Já na bilheteria, demarcações no chão apontam a distância mínima de dois metros entre as pessoas. Antes de entrarem no parque, elas também passam por um tapete de higienização dos calçados que faz a desinfecção das solas.
Dentro do zoológico, totens com distribuição de álcool gel que já faziam parte da estrutura ganharam reforço em novos pontos. O uso de máscaras é obrigatório. Todos os parapeitos foram sinalizados com a indicação para que as pessoas não encostem.
Em relação ao distanciamento para os animais, Maurício explica que a legislação brasileira já indica que, entre o visitante e o recinto, seja respeitado um afastamento mínimo de 1,5 metro.
“Além de seguirmos duas premissas importantes: somente os integrantes do corpo técnico podem manter contato físico com as espécies e nenhum animal é obrigado a estar aparente ou próximo ao público. Eles possuem o livre arbítrio de se exporem ou não. Por isso, os espaços que eles ocupam são maiores do que o exigido, oferecendo segurança, conforto e bem-estar ao animais”, comenta.
Depois do fechamento e antes da abertura do parque, uma rede de sanitização dos passeios é acionada e faz a limpeza automática de mais de 80% da área de passagem. São mais de 100 aspersores que utilizarão um produto a base da quinta geração de amônia, aprovado pela Unicamp e que não traz nenhum prejuízo à saúde animal.