Saiba quem é o primeiro investigado solto na Operação Mensageiro
Soltura foi realizada nesta quinta-feira
Deflagrada no início de dezembro do ano passado, a Operação Mensageiro, que investiga suspeitas de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo, teve o primeiro investigado solto nesta quinta-feira, 6.
Wando Furlin Ceolin, funcionário da Prefeitura de Braço Norte, teve a revogação da prisão preventiva após ação ser remetida à justiça comum.
Além dele, Milton José Matias Filho, funcionário da Secretaria Municipal de Águas e Saneamento (Semasa) de Lages, teve a prisão domiciliar concedida. Ele estava preso desde 6 de dezembro de 2022, data que começou a operação.
Para a advogada criminalista Alessi Brandão, do escritório Beno Brandão Advogados, é natural começarem a ser revogadas as prisões preventivas, tendo em vista que muitos dos acusados estão presos há mais de oito meses.
Segundo a criminalista, outro ponto no atual momento da operação diz respeito à remessa dos autos para a primeira instância envolvendo os acusados que não possuem mais a prerrogativa de foro. “Isso possibilitará a apreciação dos pedidos de revogação das prisões pelos juízes de primeira instância, como já tem ocorrido”, pontua Alessi.
Acordos
Após a deflagração da Operação Mensageiro, foram realizados Acordos de Colaboração Premiada por dirigentes da empresa Serrana Engenharia, de Joinville, pivô da Operação que realizava o pagamento de propina para os agentes públicos.
O Prefeito de Itapoá, Marlon Neuber, já responde à Ação Penal pela prática do crime de corrupção passiva. No último sábado, 1º, ele renunciou ao cargo.
Ao todo, 16 prefeitos catarinenses e mais de 40 agentes públicos e privados já foram presos. Até o momento, já são quatro fases da Operação que tem movimentado todo o Estado de Santa Catarina.
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