X
X

Buscar

Sediada em Blumenau e com novo presidente, Assovesc quer dobrar número de associados

Neto Mafra fala sobre funções e desafios na Associação dos Revendedores de Veículos de Santa Catarina

Ambrósio Mafra Neto, o Neto Mafra, assume a Associação dos Revendedores de Veículos de Santa Catarina (Assovesc), sediada em Blumenau, a partir de maio, após ter sido eleito no fim de março, e tem como uma de suas metas dobrar a quantidade de membros associados até 2021. Seu período no comando da entidade vai até 2023.

Neto Mafra está na diretoria há seis anos, e atualmente é vice-presidente. A Assovesc atua sobre reivindicações dos revendedores de veículos em Santa Catarina, dialogando com governo estadual, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), despachantes, entre outros órgãos.

“Fica muito mais fácil ter o associativismo, para brigar conjuntamente por diversas questões. Quem abre caminhos, tem força no governo, é associação forte. A categoria precisa se fortalecer no estado todo. Temos associados em todo o estado, mas deveria ser um número maior. Categorias são muito mais fortes quando são unidas”, comenta.

Uma pauta prioritária é a implementação definitiva Registro Nacional de Veículos em Estoque (Renave), com previsão do governo estadual para entrar em pleno funcionamento em fevereiro. O Renave é uma ferramenta que tem o objetivo de prover segurança, economia e controle nos processos de compra e venda de veículos usados quando há o intermédio de uma concessionária ou de um lojista. A burocracia e a informalidade no processo também são reduzidos.

“A partir do ano passado, fomos surpreendidos com a mudança no estado de que o IPVA precisa ser antecipado quando se transfere o carro. Isto para a loja de carros é muito ruim. Porque às vezes a gente tem um carro já pago, outro que não tá. Então além de vender o carro, tem que negociar o IPVA”, reclama.

Um objetivo da Assovesc é de que o recolhimento do imposto se dê como em outros estados, direto no início do ano, nos meses de janeiro, fevereiro e março. O ideal para a categoria, relata Mafra, é a isenção de cobrança de IPVA sobre os veículos parados nas lojas, com pagamentos proporcionais na entrada e na saída do estabelecimento.

Soma-se aos desafios convencionais a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Neto Mafra reconhece a queda de vendas no setor, e recomenda que a categoria passe a operar de forma online.

“O mercado já acontece muito online, mas acaba como físico. Hoje a dificuldade está nas portas fechadas, então se trabalha com equipamentos de proteção individual, hora marcada, uma série de cuidados. Mas é o que temos para hoje. Aguardamos pelo menos a abertura das lojas com 50% do quadro de funcionários.”