Semudes realizou mais de 100 atendimentos a homem que morreu em frente a supermercado de Blumenau
Geovane estava sob acompanhamento desde 2019
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Semudes) emitiu uma nota na manhã desta segunda-feira, 6, sobre os atendimentos que já foram realizados a Geovane Ferreira da Silva, de 29 anos, o homem que foi morto a facadas em frente a um supermercado em Blumenau na última sexta-feira, 3.
Segundo a Semudes, o morador de rua estava sob acompanhamento da Secretaria desde 2019, sendo atendido em diversos serviços da Assistência Social, como o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e, posteriormente, com a Abordagem Social.
“Além desses serviços, ele foi assistido pelo Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua (Centro POP), pelo Abrigo Municipal de Blumenau (Amblu) e foi encaminhado para comunidades terapêuticas, apesar de não ter concluído nenhum tratamento nessas instituições. Ao longo desse período, a Semudes realizou um total de 119 atendimentos para o homem, sendo o último atendimento registrado no dia 25 de outubro no Centro POP”, informou a Semudes.
A Semudes também reiterou que “o objetivo do atendimento do Centro POP e do Amblu, em especial, é apoio aos moradores em situação de rua visando a retirada desse ambiente”.
“Na maioria das vezes e como neste caso, por mais que façamos os encaminhamentos para comunidades terapêuticas, para atendimento psicossocial e da rede de atendimentos, como saúde e mundo do trabalho, eles fazem a negativa do nosso atendimento, principalmente pelo envolvimento com as drogas. Esse é o maior desafio que enfrentamos com este público. Reforçamos que a Política de Assistência Social faz o atendimento visando a reiteração social e não podemos retirar o usuário da rua de forma compulsória. Não desistimos das pessoas e sempre buscamos fazer o convencimento desse usuário mesmo que negue o atendimento, a equipe continua fazendo as tentativas”, comenta a secretária de Desenvolvimento Social Patrícia Morastoni Sasse.
Segundo familiares, Geovane morava na rua por escolha, já que tinha família na cidade, inclusive irmãos, avós e tios. “A mãe está muito abalada”, relatou uma familiar em contato com o jornal O Município Blumenau. “Todos hoje choram a perda dele. Queremos justiça para que essa crueldade não fique impune”, disse.
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