Agir autoriza Blumob a retirar 15 ônibus do transporte coletivo de Blumenau; deputado critica decisão
A Agir (Agência Intermunicipal de Regulação do Médio Vale do Itajaí) – que já havia determinado que a Prefeitura de Blumenau pague R$ 6 milhões para a Blumob – agora autorizou a mesma empresa a retirar 15 ônibus do transporte coletivo de Blumenau.
O deputado estadual Ivan Naatz (PL), que já confirmou que será o candidato do seu partido a prefeito de Blumenau, postou um vídeo criticando a agência reguladora e também a Prefeitura de Blumenau que, segundo ele, não faz contraponto das determinações apresentadas pela Agir.
Naatz quer saber porque os economistas da administração pública, pessoas que fazem os cálculos dos serviços públicos prestados à população, não se manifestam e aceitam tudo sem que haja um questionamento das decisões.
Ivan afirma que “a Agir, na verdade, é uma agência em defesa das empresas prestadoras do serviço público. É um fato que ninguém controla e a Prefeitura de Blumenau contribui muito para que isso aconteça, já que a prefeitura não faz o contraponto… A Blumob foi vendida como uma solução moderna do novo transporte coletivo de Blumenau que agora não disse pra que veio. A prefeitura tem que fazer um enfrentamento das decisões da Blumob”.
Relatório preliminar
No fim da tarde desta quarta-feira, 12, os membros da CPI dos respiradores tomaram conhecimento do teor do relatório preliminar de toda a investigação feita pela Assembleia no caso da compra dos 200 respiradores feita pelo governo do Estado.
Ivan Naatz, relator da CPI, redigiu o documento sugerindo a cassação de Carlos Moisés por conta de tudo que aconteceu neste caso e também sugeriu a imputação de crime contra os mais importantes envolvidos no caso, como Márcio Pauli, ex-superintendente da secretaria de saúde, Helton Zeferino, ex-secretário de saúde do estado, Douglas Borba, ex-chefe da Casa Civil e Fábio Guasti, empresário indicado por Borba que supostamente foi a pessoa que operacionalizou a compra com os demais envolvidos.
Os demais membros poderão fazer contrapontos para que se chegue num relatório final que deve ser levado à votação no plenário e depois encaminhado ao Ministério Público e também para o Tribunal de Contas do Estado.