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CDL e segmento de academias criticam ‘lockdown’ em Blumenau

Depois de uma manifestação dos professores e donos de academias de Blumenau, o vereador Gilson de Souza (Patriota) encaminhou um requerimento ao poder executivo, em especial ao prefeito Mário Hildebrandt (Podemos), solicitando explicações do porquê as academias e centros esportivos foram colocados na lista de estabelecimentos que deveriam fechar as portas nos próximos sete dias.

O requerimento foi enviado porque, no dia 8 de maio deste ano, o deputado estadual Fernando Krelling (MDB) conseguiu aprovar na Assembleia Legislativa de Santa Catarina a lei 17941/2020 que reconhece a prática de atividade física e do exercício físico como atividade essencial para a população do estado.

O vereador solicita também que sejam encaminhados os estudos técnicos científicos que embasam a decisão que suspendeu a atividade física em academias e estabelecimentos similares na cidade de Blumenau.

Segundo o próprio deputado estadual Fernando Krelling, a lei tornou sim a atividade física e exercício físico como essencial, mas no parágrafo 2 da lei consta que qualquer fechamento pode ser feito apenas se justificado tecnicamente e cientificamente por parte da administração pública municipal ou estadual.

Segundo ele, o exemplo é o aumento dos casos ou taxas de ocupação de leitos, como é o caso da cidade de Blumenau, pois segundo o Supremo Tribunal Federal essa é uma prerrogativa dos prefeitos quando for o caso.

CDL foi contra o fechamento

O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Blumenau (CDL), Hélio Roncáglio, publicou uma carta nas redes sociais da entidade dizendo que foi pego de surpresa com o fechamento do comércio no pronunciamento do prefeito Mário Hildebrandt na última segunda-feira, 20.

Segundo Roncáglio, o setor comercial “foi penalizado com as novas medidas restritivas anunciadas pela prefeitura, pois desde o início da pandemia a CDL de Blumenau tem atuado fortemente na conscientização das pessoas de forma a preservar os empregos e manter o comércio aberto”.

Hélio disse que foi surpreendido de forma negativa com o anúncio, pois há quatro meses a entidade tem participado de inúmeras reuniões na prefeitura com diversas autoridades e não compreende a forma como foi feito esse lockdown.

Segundo a carta publicada pela CDL de Blumenau, o setor do comércio não pode pagar essa conta, pois os prejuízos financeiros das empresas já ultrapassaram os limites para a maioria.

No texto, a entidade fala que o fechamento do comércio é um paliativo diante de toda a situação e que é preciso que a Prefeitura reveja as medidas restritivas e aumente a fiscalização para coibir de fato o que oferece risco no contágio da Covid-19, como festas e aglomerações.


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