César Wolff está na lista tríplice para escolha de Bolsonaro ao TRE-SC
O Pleno do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) escolheu, na tarde da quarta-feira, 19, os candidatos a juiz efetivo pela vaga de jurista que compete à advocacia no Tribunal Regional eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) e o ex-presidente da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Blumenau, César Augusto Wolff, foi o advogado mais votado na eleição – que se deu em razão da renúncia da advogada Karula Corrêa, de Florianópolis.
Wolff recebeu 69 votos, o advogado Rodrigo Pessi Martins recebeu 58 e a advogada Ana Cristina da Rosa Grasso obteve 55 votos, tendo também a participação de mais três profissionais na eleição.
A escolha do novo magistrado é feita pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, diante da lista tríplice.
O ex-dirigente da OAB liderou a entidade em duas gestões e no triênio anterior atuou como vice-presidente tendo também coordenado a Escola Superior de Advocacia na OAB Blumenau, dentre outras atividades institucionais.
Advogado experiente e estudioso, Cesar Wolff, que é colunista do jornal O Município Blumenau, é Mestre em Ciência Jurídica, Especialista em Direito Constitucional, Administrativo e Eleitoral, professor universitário e ex-procurador geral da FURB.
Jorginho Mello foi chamado de traidor
O assunto mais comentado em Brasília na quarta, 19, e quinta-feira, 20, foi a votação no Senado e na Câmara dos Deputados da manutenção ou não do veto do presidente Jair Bolsonaro sobre o aumento do salário do funcionalismo público até o fim de 2021.
Bolsonaro disse que vetou o reajuste do funcionalismo até dezembro de 2021 porque ele iria causar um rombo de mais de R$ 100 bilhões nos cofres do governo e também por entender que muitos trabalhadores tiveram cortes no salário e outros acabaram demitidos em virtude da pandemia.
No Senado, Esperidião Amin (PP) e Jorginho Mello (PL) votaram pela derrubada do veto enquanto Dário Berger (MDB) não votou por problemas técnicos, mas disse que votaria pela manutenção do veto se tivesse conseguido votar. O senador que mais recebeu críticas do Palácio do Planalto foi Jorginho, que sempre foi visto como grande aliado e principal interlocutor em Santa Catarina da família Bolsonaro, mas por ter votado pela derrubada desse veto, foi taxado de traidor do governo.
Quando a votação foi para a Câmara, os deputados mantiveram o veto por 316 votos favoráveis contra 165 votos pela derrubada do veto. Dos 16 deputados federais de Santa Catarina, somente Carmen Zanotto (Cidadania) e Pedro Uczai (PT) queriam possibilitar o funcionalismo público federal de receber reajuste salarial no decorrer dos anos de 2020 e 2021.
Com a manutenção do veto do Presidente Bolsonaro, o governo não poderá reajustar o salário de nenhuma categoria até dezembro de 2021.
Veja como votaram os deputados de SC
Ângela Amin (PP) – manter o veto
Carlos Chiodini (MDB) – manter o veto
Carmen Zanotto (Cidadania) – derrubar o veto
Caroline de Toni (PSL) – manter o veto
Celso Maldaner (MDB) – manter o veto
Coronel Armando (PSL) – manter o veto
Daniel Freitas (PSL) – manter o veto
Darci de Matos (PSD) – manter o veto
Fábio Schiochet (PSL) – manter o veto
Geovânia de Sá (PSDB) – manter o veto
Gilson Marques (Novo) – manter o veto
Hélio Costa (Republicanos) – manter o veto
Pedro Uczai (PT) – derrubar o veto
Ricardo Guidi (PSD) – manter o veto
Rodrigo Coelho (PSB) – manter o veto
Rogério Peninha Mendonça (MDB) – manter o veto