De acordo com o cenário, Blumenau deve ter seis candidatos a prefeito em 2020
A mesa está arrumada, o baralho está pronto e, aos poucos, os participantes vão chegando para fazer parte de um jogo que só termina, se houver segundo turno, no mês de novembro.
Há um jogador que já assumiu sua cadeira, e ele é Mário Hildebrandt (PODEMOS), que está apenas esperando pra saber quantos e quais participarão desta primeira mesa. Ricardo Alba (PSL), Arnaldo Zimmermann (quase no PSB), João Natel (PDT), Ana Paula Lima (PT) e Odair Tramontin (Novo) já estão na sala apenas esperando a hora de ocuparem seus lugares.
Já João Paulo Kleinubing (DEM) e Ivan Naatz (PL) não sabem se jogam juntos ou separados, ou se até arrumam substitutos para ocuparem suas cadeiras, pois ambos, apesar de fortes, têm mais a perder do que os demais.
As eleições municipais de Blumenau estão com muitas opções, mas nem todas estão pretendendo vencer, e sim preparar o terreno para um futuro próximo, logo ali daqui a dois anos. As uniões de última hora devem ocorrer, mas vai depender muito do que cada um tem para oferecer numa disputa que passa muito pelo legislativo blumenauense.
Na quinta-feira, 5, estive na Câmara de Vereadores de Blumenau e por lá os legisladores estão em estado de espera, aguardando as definições daqueles que comandam o processo para definirem suas candidaturas. Há por lá um clima mais político do que legislativo, fazendo com que os vereadores usem a tribuna para aprovarem projetos a toque de caixa ou para divulgarem as festas e reuniões do fim de semana.
Mas um pronunciamento chamou a atenção. O vereador Ito de Souza (PL) se absteve de votar em duas matérias, pois reclamou que o executivo municipal está sempre enviando os projetos de lei em regime de urgência e emergência, impossibilitando os vereadores de discutir com suas bases eleitorais a importância de tudo isso para a comunidade.
Ito questionou o porquê da Prefeitura de Blumenau não abrir os envelopes do edital da licitação para a contratação da empresa que fará a manutenção das ruas da cidade. O vereador disse achar um absurdo ficar pagando um preço mais caro, através de um contrato emergencial, para a empresa Racli fazer o serviço.
Para ele, o melhor a se fazer, é definir logo quem assumirá a manutenção da cidade através de um contrato que não onere tanto os cofres públicos.
Enfim, a partir de agora a política deve interferir fortemente nas decisões de plenário e todos irão participar do jogo, ajudando ou atrapalhando os participantes dessa mesa chamada Blumenau.