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Deputado exige explicações de repasses do governo estadual para saúde de Santa Catarina

Na sexta-feira, 6, o deputado estadual Laércio Schuster (PSB) informou que encaminhou ao Tribunal de Contas do Estado um requerimento solicitando uma auditoria na liberação dos R$ 190 milhões de reais para 110 hospitais filantrópicos no ano de 2019. Na conversa que tive com ele, o deputado relatou que, no ano passado, 182 hospitais deveriam ter sido contemplados com recursos da saúde. Entretanto, 72 acabaram não recebendo nada.

O deputado destaca que, segundo disse o próprio Governo do Estado, em 2020 apenas 95 hospitais receberão recursos. O que aumenta ainda mais a chamada “ambulâncioterapia”.

Laércio acredita que o governador Carlos Moisés queira concentrar nas maiores cidades das cinco regiões do estado todo o atendimento público de saúde, deixando os pequenos municípios desassistidos.

Schuster disse que o governador Carlos Moisés está administrando Santa Catarina sem dar ouvidos para os deputados estaduais e para os prefeitos. Segundo ele, “Moisés assumiu o Governo com a cabeça de um servidor público que não teve acesso aos meios modernos de gestão, dificultando os trâmites e implantando a morosidade na distribuição de recursos para os municípios que mais precisam”.

Ele informou que na próxima terça-feira, 10, vai pessoalmente levar o requerimento para o Presidente do Tribunal de Contas do Estado, Sr. Adircélio de Moraes Ferreira Junior, para que a auditoria seja feita e o Governo do Estado se explique do porque destes recursos não estarem sendo repassados para todos os 182 hospitais filantrópicos de Santa Catarina.

O total de recursos, vindo do Governo Federal, que ainda faltam ser distribuídos para os hospitais filantrópicos de Santa Catarina é da ordem de R$ 62 milhões. Esses recursos foram repassados para a Secretaria de Saúde do Estado que ficou encarregada de fazer os convênios com as entidades.

O Secretário Estadual de Saúde, Helton Zeferino, disse que o dinheiro ainda não chegou no seu destino por conta da burocracia e que, no máximo, em 45 dias R$ 42 milhões serão liberados para os hospitais que já firmaram convênio com a saúde do estado.