Comprometimento com partido de Bolsonaro deixa ida de Hildebrandt para o PL incerta
A noiva
Depois de quase afirmar que Mário Hildebrandt (sem partido) estava com um pé no Partido Liberal (PL), surgem um turbilhão de informações desencontradas que acabaram praticamente melando tudo. Com a indecisão de Mário, Jorginho Mello também recuou e o Partido Podemos entrou na briga.
O grande problema de tudo isso é que os partidos não querem colocar o fundo partidário num candidato que nem sabem se vai ficar na sigla depois que Bolsonaro criar o Aliança Pelo Brasil. Mário quer o partido de Bolsonaro, mas Jorginho Mello (PL) só aceita ir com o prefeito de Blumenau se sentir segurança no negócio.
O senador vai passar o Carnaval em Joaçaba e de lá deve ligar para Hildebrandt na segunda-feira. Mário Hildebrandt vai precisar de um partido para tentar se reeleger e, se demorar muito, passará de noiva desejada à mercadoria em liquidação, e aí vai ter que pegar o que sobrar.
O que vai valer mesmo nas eleições municipais de Blumenau é com quem os candidatos poderão contar. João Paulo Kleinübing (DEM) está muito receoso em se candidatar, pois se perder, pode se juntar a Jean Kuhlmann na política local.
Naatz (PL) está louco que o partido encontre alguém, pois hoje está numa situação confortável na Assembleia e o único que parece decidido a entrar no páreo é Ricardo Alba (PSL) que, se fizer tudo certinho, é bem capaz de comer pelas beiradas.
Bola dentro
A Câmara de Vereadores de Florianópolis aprovou o projeto de lei 17.779/2019, do vereador Miltinho Barcelos (DEM), que obriga qualquer competição esportiva promovida ou apoiada pela prefeitura da Capital a dar o mesmo valor de premiação tanto para as modalidades masculinas quanto para as provas femininas.
Na prática, homens e mulheres que conquistarem as primeiras posições tem que receber a mesma premiação. O vereador Miltinho usou como exemplo uma competição de skate, onde o primeiro colocado da modalidade masculina recebeu o prêmio de R$ 17 mil reais e a primeira colocada da modalidade feminina recebeu R$ 5 mil reais, ou seja, menos de um terço da modalidade masculina. Vale lembrar que essa lei só contempla as competições apoiadas ou organizadas pela prefeitura e só é válida em Florianópolis.
O projeto segue para a sanção do prefeito Gean Loureiro, que já sinalizou a sua aprovação.
Pela lógica, não precisaríamos de lei para isso, mas desta vez os políticos corrigem um erro histórico.