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Partidos aliados a Mário Hildebrandt nas eleições esperam ocupar espaços na prefeitura

Nas eleições municipais do ano passado, onde Mário Hildebrandt (Podemos) se reelegeu prefeito de Blumenau com uma vitória incontestável em cima de João Paulo Kleinubing (DEM), um grupo de cinco partidos fizeram parte da coligação “Blumenau, o futuro é agora”.

Estiveram com Hildebrandt, além do Podemos, partido do prefeito, o PSDB, que indicou a vice Maria Regina Soar, o MDB, Republicanos e o Solidariedade. O trabalho destas siglas, além de contribuir para a vitória do atual prefeito da cidade, conseguiu garantir cinco cadeiras na Câmara Municipal  de Blumenau.

Mas, passadas as eleições de 2020, chegou a hora de discutir quais espaços serão destinados para os partidos coligados neste segundo mandato do prefeito Mário. O PSDB, por ter a vice-prefeita, espera aumentar o número de secretarias comandadas por seus correligionários.

Já se fala que o vereador Alexandre Matias pode assumir uma secretaria na Prefeitura de Blumenau ou até mesmo o Samae, que já teve seu pai, Valdair Matias, como diretor-presidente durante a administração do ex-prefeito Napoleão Bernardes, hoje no PSD.

Sylvio Zimmermann, que não conseguiu se reeleger vereador em 2020 e ficou como primeiro suplente do PSDB, pode voltar a comandar a Secretaria de Cultura e Relações Institucionais ou até mesmo ser colocado na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Empreendedorismo.

Se essas movimentações se confirmarem, o ex-vereador Jens Mantau, que preferiu não concorrer para a reeleição, mas que ainda tem muita influência dentro do ninho tucano, pode ver seu filho, Fernando Mantau, assumindo uma cadeira na Câmara no lugar de Alexandre Matias.

Garantidos mesmo estão o secretário de comunicação, André Espezim, o chefe de Gabinete de Hildebrandt, Cezar Botelho, que foram os coordenadores de campanha no ano passado e tem muito prestígio com o prefeito, além do secretário de Gestão Governamental, Paulo Costa, que hoje é uma espécie de balizador das ações do governo.

Há uma situação a ser definida na Secretaria de Defesa Civil, pois o DEM de Blumenau exige uma definição sobre a continuidade de Carlos Olímpio Menestrina. Ele teria que pedir a sua desfiliação da sigla ou terá que deixar o cargo, aceitando as diretrizes do Democratas de Blumenau, que não quer nenhum filiado assumindo cargo na atual administração.

Até o nome do ex-presidente do Seterb, Marcelo Schrubbe, é ouvido nos corredores da Prefeitura de Blumenau, mas esse deve ser só especulação mesmo. Depois da saída de Egidio Beckhauser (Republicanos) da Secretaria de Esportes para concorrer uma cadeira na Câmara, ficou no seu lugar o ex-jogador do BEC, Cesar Paulista, mas hoje na condição de interino, pois essa pasta deve ser dada a um dos partidos da base aliada do prefeito.

A secretaria de Turismo e Lazer, que hoje tem à frente Marcelo Greuel, pode ter um novo secretário com a reforma administrativa, mas dificilmente Greuel ficará de fora do governo. Ele pode até assumir a secretaria de Esportes, pasta que ele tem afinidade.

Daniel Hostins, presidente do MDB de Blumenau, também é cotado para assumir uma secretaria ou diretoria na atual administração, pois o partido já conta com Paulo França à frente da secretaria de Mobilidade Sustentável e Projetos Especiais

O fato é que tem muita gente inquieta nos partidos da base esperando para assumir a tão prometida vaga na Prefeitura de Blumenau. Caberá ao prefeito Mário e também os presidentes das siglas fazerem os remanejamentos para acomodar os correligionários. Ainda não há uma data para a definição da reforma administrativa por causa da pandemia, mas ela deve ocorrer ainda no primeiro semestre de 2021.


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