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Prefeito de Florianópolis estende quarentena na capital; Luciano Hang pede isolamento seletivo

O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, publicou um pronunciamento no seu Instagram, na tarde desta sexta-feira, 27, informando que estendeu a quarentena até o dia 8 de abril na capital dos catarinenses.

Disse que a decisão foi tomada depois de ouvir a equipe técnica de saúde da prefeitura, pois priorizou salvar vidas para depois fazer com que a cidade volte ao seu ritmo normal.

Ele disse que “estão estudando cuidadosamente o avanço do Covid-19 no exterior e no Brasil e sabe que só o isolamento não é a única estratégia, mas é hoje uma ação necessária para evitar a proliferação da doença”.

Deu como exemplo a cidade de Milão, na Itália, que liberou a população para circular e depois teve uma avalanche de contágios que se tornou incontrolável.

O decreto foi publicado ainda nesta sexta-feira, dando mais detalhes sobre a extensão da quarentena na cidade de Florianópolis.

Com essa atitude, o Prefeito faz justamente o contrário do que fez o Governador Carlos Moisés, que permitirá a abertura da maioria do comércio no estado a partir do dia 1º de abril.

Contrários

No início da tarde de sexta-feira, 27, os empresários Luciano Hang (Havan) e Flávio Rocha (Riachuelo) fizeram uma live apoiando o discurso do presidente Jair Bolsonaro de pregar o isolamento seletivo, deixando em casa apenas as pessoas com alto risco de morte, como idosos e pessoas com doenças graves, liberando as demais para trabalharem.

Na live, ambos afirmaram que “o pânico e a histeria estão sendo explorados por políticos e que suas decisões flutuam de acordo com as pesquisas, que refletem o passado e não o futuro”.

Disseram também que, suas lojas juntas, empregam 100 mil pessoas diretamente e para cada um funcionário deles, há mais cinco nas empresas prestadoras de serviço que dependem deles indiretamente para ganharem seu sustento.

O senador Esperidião Amin (PP) também deu uma entrevista hoje de manhã, na Rádio Bandeirantes de Tubarão, defendendo a reabertura do comércio. Para Amin, estamos chegando num ponto de equilíbrio e que no Brasil houve precipitação. Amin disse que “houve medidas que passaram da medida e aos poucos as coisas vão se ajustando para a sensatez”.

Amin elogiou o Governador Moisés que “agiu corretamente no primeiro momento e agiu melhor ainda quando vai reavaliando, comparando com que os outros estados fizeram, e nos coloca numa posição de equilíbrio”, se referindo à permissão de abertura do comércio a partir de 1º de abril.