Serviços de comunicação da UFSC Blumenau são afetados por greve; entenda

Greve já acontece há uma semana

Os trabalhadores técnico-administrativos em educação (TAE’s), da Universidade Federal de Santa Catarina estão em estado de greve desde a última segunda-feira, 11, e por conta das paralisações, alguns serviços foram afetados. Em Blumenau, o setor mais impactado é o da comunicação, que está suspenso.

Segundo as informações, todo o Setor de Serviços da Comunicação, que cuida do acompanhamento operacional ou assessoramento audiovisual em reuniões, palestras, conferências, seminários, workshops e demais eventos presenciais e/ou virtuais; gravações e/ou transmissões ao vivo online; suporte/acompanhamento para o manejo correto dos equipamentos audiovisuais em solenidades institucionais, formaturas, etc e suporte e manutenção de projetores, não está funcionando.

Nesta segunda-feira, 18, aconteceu uma Assembleia Geral com os trabalhadores, em frente a Reitoria da UFSC, em Florianópolis, para decidir como a situação irá seguir.

Reivindicação dos trabalhadores 

A greve nacional dos trabalhadores técnico-administrativos em educação das universidades e institutos federais foi convocada pela Fasubra, a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil.

Segundo as informações do sindicato, entre as reivindicações, estão a reestruturação da carreira, a recomposição do orçamento das Universidades e a reposição salarial, conforme detalhado em carta aberta à comunidade acadêmica e à sociedade.

A deliberação pela greve ocorreu após uma série de tentativas de negociação com o governo, conforme explica a Sintufsc.

Segundo as informações do sindicato, os TAEs têm hoje um dos salários mais defasados do serviço público federal, com cerca de 70% em perdas salariais acumuladas em nove anos. A proposta do governo federal é de reajuste zero para 2024.

Diante da ausência de propostas, a categoria decidiu pela greve para pressionar o governo federal contra o aprofundamento da precarização do trabalho nas universidades e em defesa dos direitos dos trabalhadores e da Educação Pública.


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