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Sindetranscol pode retornar mobilizações e protestos a partir desta terça-feira, dia 23

Faz dois anos que o prefeito Napoleão Bernardes (PSDB) rompeu o contrato de concessão com o SIGA

O Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo de Blumenau (Sindetranscol) anunciou que novas paralisações e protestos poderão acontecer a partir desta terça-feira, dia 23. A data foi escolhida por ser o aniversário de dois anos do anúncio de rompimento do contrato de concessão com o Consórcio Siga, formado pelas empresas Glória, Rodovel e Verde Vale. Na época, a decisão foi tomada pelo prefeito Napoleão Bernardes (PSDB).

Em nota, o Sindicato relembra os transtornos sofridos pelos usuários e trabalhadores do sistema de transporte público na época, mas afirma que as possíveis novas paralisações têm o mesmo motivo das feitas recentemente: as negociações da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Leia também: Terça-feira começa com manifestações e paralisações do transporte coletivo em Blumenau

Leia o texto na íntegra:

Ainda está bem vivo na memória todos o transtorno sofrido pelos usuários e trabalhadores do transporte coletivo de Blumenau, especialmente no ano 2015, quando ficaram insustentáveis os atrasos de salários, vale-alimentação e demais obrigações trabalhistas que ocasionaram diversas paralisações e greves.

Dois anos se passaram e os mais de 1300 ex-trabalhadores(as) do SIGA seguem sem receber seus direitos trabalhistas, a passagem do ônibus subiu quatro vezes, a empresa “emergencial” tornou-se a concessionária “oficial” por 20 anos, veículos velhos circularam e ainda circulam pela cidade, terminais de pré-embarque estão abandonados, diversas reduções de horários e, para completar, os direitos dos trabalhadores do transporte coletivo voltam a estar ameaçados. A pergunta que fica é: MELHOROU PRA QUEM?

É com este sentimento que a diretoria do Sindetranscol informa os usuários e população blumenauense que está retomando as mobilizações para a negociação da nossa Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2017/2018.

Não vamos e não podemos assistir calados a repetição do passado.