Polícia Civil de Curitiba/Divulgação
Suspeita de mandar matar blumenauense em Curitiba está foragida
Ex-companheira de João Phillip teria armado uma emboscada
A Polícia Civil de Curitiba está a procura de Maria Eliza Moreira Marins, de 27 anos, suspeita de ser a mandante do homicídio do blumenauense João Phillip Philip Gonçalves Nunes, de 23 anos. As investigações ainda estão em andamento, mas um mandado de prisão foi expedido contra ela, que está desaparecida desde o crime, no dia 5 de dezembro.
De acordo com o delegado Thiago Nóbrega, responsável pelo inquérito, a polícia está tentando elucidar quem foram os quatro responsáveis pela execução de João. Ele foi espancado e teve o corpo jogado em uma mata na Estrada Geral para o bairro São Miguel, na capital do Paraná.
O blumenauense estava em Curitiba com uma ordem judicial para buscar o filho que tem com Maria Eliza. Porém, durante as investigações, a polícia descobriu que suspeita teria criado uma série de mentiras e armado uma emboscada para João, pois não admitia perder a guarda do filho.
Ela teria divulgado em uma região de invasão, conhecida como Vila Corbélia, informações falsas de que João Philip estaria estuprando a criança. Mesmo havendo laudos que comprovavam que isso não havia acontecido, a versão se espalhou entre traficantes que moram no local. A ex-mulher, portanto, segundo informações da Polícia Civil, falou para João que entregaria a criança na Vila Corbélia.
Ao chegar no local, o crime aconteceu. “A gente não tem dúvida que a ex armou essa emboscada, mas quem cometeu o homicídio, de fato, ainda não sabemos. Nestas comunidades a gente sabe que impera a lei do silêncio. Ele foi morto na favela e seu corpo levado até a região de mata”, explica o delegado Nóbrega.
Ainda de acordo com o delegado, Maria Eliza fugiu e não está mais na comunidade. “Ela está com a criança, o que nos preocupa. Claramente ela não tem condições de criar esse filho, principalmente após ser mandante de um crime”.
Qualquer informação sobre o paradeiro de Maria Eliza pode ser repassado anonimamente ao telefone 0800-6431-121.
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