Nos últimos meses temos visto um número bastante grande de anúncio de fusões de empresas. No mundo das startups, este tipo de negociação é chamando de Mergers and Acquisitions (M&A), ou seja, em uma tradução para o português “Fusões e Aquisições”. Na verdade, a fusão de empresas nada mais é do que a união de duas ou mais organizações, geralmente no mesmo setor ou setores semelhantes, que se complementam.
E a fusão geralmente tem mais vantagens do que desvantagens. Redução de custos de produção e ganho de mercado são as que lideram a lista. Mas há outros benefícios como, por exemplo, aumento das receitas, redução de riscos de mercado e competitividade da empresa.
Estes quesitos parecem estar bem pontuados em algumas das fusões anunciadas recentemente no mercado. No final ano passado, vimos a Towty – focada em soluções para softwares e com atuação direcionada em Santa Catarina – anunciar fusão com a Guilu, de São Paulo, com forte atuação na região Sudeste. Outra recente fusão foi da Autokeet, especializada em marketing automotivo, que vendeu parte do negócio para a Altimus, que desenvolve soluções voltadas para lojas de veículos de todo o país.
Três destas que citei acima (Towty, Autokeet e Altimus) são empresas com sede em Blumenau. Outra blumenauense que também anunciou fusão foi a Hi Platform, que criou uma plataforma de customer experience journey, e anunciou a aquisição da empresa de marketing digital Akna, de São Paulo.
Mas não são apenas startups ou empresas de pequeno e médio porte que veem na fusão uma maneira de alavancar mercado. Recentemente foi anunciada a fusão da centenária Cia. Hering com o Grupo Soma. Estes números locais se somam aos nacionais e nos dão a dimensão deste mercado de M&A. Dados da Plataforma Distrito apontam que 2021 foi um ano que bateu recorde em fusões e aquisições no Brasil.
Segundo a plataforma, ao todo foram 247 transações do tipo M&A, ou seja, quase 50% maior que no ano anterior. Na avaliação de especialistas, este volume se deu por conta da recuperação econômica pós-pandemia. No caso das startups, uma das vantagens da pandemia foi justamente o fato de ser o momento ideal para mostrarem seu potencial e sua maturidade nos negócios, atraindo a atenção de investidores.
Tudo isso mostra que, talvez, há muito mais benefícios vindos das fusões. Olhando principalmente os cases das startups de Blumenau, me parece que dois pontos talvez sejam os dominantes na tomada de decisão: diversificação de mercado e abrangência da marca. Até agora, vimos crescer o número de fusões e queremos que mais negócios locais e regionais tenham a mesma ambição ou visão para ver mais oportunidades no horizonte do mundo empresarial.
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