Conheça o robô humanoide da Tesla e o que está por trás dessa ideia
A Tesla é amplamente conhecida no mundo tech como uma empresa pioneira na tecnologia para carros autônomos e elétricos. Mas na última semana, em um evento chamado Testa AI Day, a empresa apresentou ao mundo seu mais novo projeto, um robô humanoide. No mesmo evento do ano passado, o CEO da empresa, Elon Musk, apresentou […]
A Tesla é amplamente conhecida no mundo tech como uma empresa pioneira na tecnologia para carros autônomos e elétricos. Mas na última semana, em um evento chamado Testa AI Day, a empresa apresentou ao mundo seu mais novo projeto, um robô humanoide.
No mesmo evento do ano passado, o CEO da empresa, Elon Musk, apresentou a ideia do projeto trazendo ao palco uma pessoa fantasiada de robô. A ideia, apesar de um pouco constrangedora, era justamente mostrar o caminho que a empresa estava tomando, de ir além da produção de veículos.
Dessa vez, mesmo que ainda com movimentos limitados, a empresa apresentou o Optimus, que foi o nome dado a um protótipo de robô capaz de andar sozinho e acenar ao público, como poder ser visto no vídeo.
E o que está por trás dessa ideia?
O objetivo da empresa, segundo o próprio Elon Musk, é tornar o robô em um objeto comercial, seja de uso pessoal ou profissional, como uma espécie de assistente.
Como evolução do projeto, o empresário diz que o objetivo é fazer o robô executar tarefas do dia a dia, como carregar objetos e regar plantas.
Segundo Musk, a ideia é produzir o robô em escala e levá-lo ao mercado em até 5 anos. A empresa estima que o valor de venda será de aproximadamente US$ 20 mil (cerca de R$ 100 mil).
A ideia de tornar seus robôs assistentes pessoais lembram o filme “Eu Robô”, estrelado por Will Smith, em que as máquinas se rebelam contra os humanos. Apesar de ser algo bastante improvável de acontecer na realidade, resta saber se as pessoas terão vontade e dinheiro de ter seu próprio robô dentro de casa.
Outros projetos
Com a evolução da robótica e da Inteligência Artificial, muitas empresas têm investido na tentativa de criar robôs que possam auxiliar em alguma área específica. Os próprios carros autônomos podem ser considerados robôs, tendo em vista que são máquinas capazes de se locomover e tomar decisões complexas sozinhos.
Aliás, essa é a grande vantagem da Tesla em relação as demais empresas quando se trata em robôs. Muitas tecnologias já evoluídas e disponíveis nos veículos da companhia são reaproveitadas em seus robôs, como algoritmos de Inteligência Artificial, armazenamento de energia e sensores.
Outro projeto já conhecido do publico é o BigDog, um projeto de robô militar que está em desenvolvimento desde 2005 pela empresa Boston Dynamics. Este robô se assemelha muito a uma espécie de “mula-sem-cabeça”, e tem como objetivo auxiliar atividades militares em locais de grande risco para um ser humano.
O agronegócio é outro segmento que tem investido muito na automação. Hoje já existem robôs que percorrem plantações e colhem informações da lavoura em tempo real, realizando diagnósticos e enviando a uma central de monitoramento.
Na indústria, a automação já começou a mais tempo atrás com a terceira revolução industrial, que iniciou após a segunda guerra mundial. Agora, estamos passando pela quarta revolução industrial, também chamada de indústria 4.0.
O que muda é que a atuação dos robôs está muito mais inteligente. As máquinas são capazes de se comunicar até mesmo com plantas em diferentes regiões do mundo. Além disso, estes equipamentos são capazes de tomar decisões sozinhos de acordo com cada situação, conseguindo assim otimizar a capacidade de produção e o controle de estoque.
Mudança de realidade
Sempre que uma grande revolução acontece, ela traz junto uma série de dúvidas e incertezas, causando insegurança.
Quando o assunto é tecnologia e automação, a insegurança mais comum é sobre o impacto no mercado de trabalho, já que a tendência é que robôs substituam pessoas em suas atividades nas empresas.
De fato, muitos empregos deverão ser substituídos por robôs. Um exemplo são os motoristas que tendem a ser substituídos por carros autônomos.
Por outro lado, como já falamos aqui outras vezes, o mercado de tecnologia demanda cada vez mais de mão de obra especializada, então a tendência é que ao mesmo tempo que cargos deixem de existir, vários outros sejam criados. Ou seja, não deverá ser uma destruição, mas sim uma migração de empregos.
Inclusive, um estudo do fórum econômico mundial trouxe um dado que até 2050, 65% das crianças que estão hoje em idade escolar vão trabalhar em profissões que ainda não existem.
Ou seja, a robótica tende a substituir empregos que possuem atividades repetitivas, que são relativamente mais fáceis de serem “ensinadas” a um robô, mas abre uma série de novas oportunidades para que as pessoas possam colocar em prática sua criatividade.
E aí, está preparado para tanta mudança?
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